quarta-feira, 13 de junho de 2018

Os 7 hábitos das pessoas que amam profundamente

Essas são as qualidades e atitudes que devemos cultivar se quisermos que nossos relacionamentos sejam mais satisfatórios

Todos nós sabemos isso em teoria: se queremos crescer em amor e tornar nosso relacionamento cada vez mais sólido, precisamos alimentá-lo; precisamos satisfazer as necessidades emocionais um do outro. Um casamento que não é alimentado com o alimento certo passará fome. Isso é verdade em qualquer relacionamento.
Mas não é qualquer “alimento” que serve. Precisamos amar os outros da maneira que eles mais querem ser amados. E para fazer isso, precisamos estar abertos, dispostos a aprender sua mais importante linguagem de amor e preencher seu “tanque de amor” até a borda.
O livro do terapeuta e conselheiro matrimonial Gary Chapman, Love as a Way of Life: Seven Keys to Transforming Every Aspect of Your Life, apresenta dicas práticas que precisamos aprender para expressar nosso amor de maneira eficaz. Especificamente, ele sugere desenvolver 7 qualidades que não sejam apenas sobre sentimentos vagos ou boas intenções, mas hábitos que devemos praticar se quisermos nos tornar pessoas que amam profunda e genuinamente.

1.    Bondade (ou gentileza)
A bondade é a alegria de satisfazer as necessidades de outra pessoa antes da nossa; isso significa colocar o relacionamento em primeiro lugar. Somos gentis quando aprendemos a ver as necessidades do outro e as colocamos à frente das nossas. Precisamos entender que nunca poderemos amar verdadeiramente se não estivermos dispostos a nos sacrificar. O verdadeiro ato de bondade é aquele que nasce naturalmente, espontaneamente e sem outro interesse além de trazer alegria e bem-estar para o outro.

2.    Paciência
É a capacidade de aceitar as imperfeições dos outros, reconhecendo que estamos todos em processo de transformação. A paciência nos ajuda a permitir que os outros sejam imperfeitos. Se queremos amar os outros bem, devemos ter paciência conosco também!

3.    Perdão
É preciso sinceridade, compaixão e autoconsciência para se reconciliar com alguém que nos magoou. O verdadeiro perdão só ocorre quando a justiça e o amor operam juntos. O perdão por si só não é suficiente para recuperar a confiança, mas sem o perdão a confiança não pode ser recuperada. Temos que praticar o perdão em pequenas coisas e pedir desculpas até mesmo por pequenas ofensas… porque todos sabemos que, às vezes, os menores gestos podem conquistar um coração ou fechar uma porta.

4.    Cortesia
Cortesia significa tratar os outros como amigos pessoais, com gentileza, reconhecendo seu valor como pessoa. Isso é essencial para tornar o amor um modo de vida, já que a pessoa gentil enfatiza o valor dos relacionamentos. Para a pessoa que ama verdadeiramente, a cortesia e a polidez são um modo de vida e uma fonte de satisfação.

5.    Humildade
Humildade significa sentar no banco de trás para que outra pessoa possa ser a primeira. A humildade reafirma o valor dos outros; é a paz interior que nos permite nos afastar para destacar o valor de outra pessoa. Estar ciente de seu próprio valor é um passo em direção a amar os outros de uma maneira mais autêntica.

6.    Generosidade
Como disse São João Paulo II, amar significa dar-se de presente. Generosidade significa dar-se aos outros de maneira livre e altruísta, oferecendo nossa atenção, tempo, talento, recursos e compaixão, simplesmente por amor.

7.    Sinceridade
Quando somos sinceros, mostramos a pessoa que realmente somos. É a consistência amorosa entre o que dizemos, pensamos e fazemos. Isso significa colocar a verdade em primeiro lugar. Uma pessoa que ama verdadeiramente é sempre sincera com as pessoas que ama e sempre diz a verdade com tato.

Há mais a dizer sobre este tema do amor como um modo de vida. Que mundo seria este se todos nós realmente escolhêssemos viver dessa maneira! Haveria mais unidade e menos divisão, mais altruísmo e menos egoísmo… e casamentos e famílias mais felizes são o alicerce de uma sociedade mais feliz.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2018/06/12/os-7-habitos-das-pessoas-que-amam-profundamente/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

terça-feira, 5 de junho de 2018

Papa: proteger a vida desde a concepção até o ocaso natural

"Sejam sinais de esperança, que aliviam os momentos de solidão e sofrimento na enfermidade", disse Francisco aos membros da Sociedade Italiana de Combate à Distrofia Muscular, doença genética degenerativa, que acomete, geralmente, crianças entre 1 e 6 anos.

O Santo Padre concluiu suas atividades, na manhã deste sábado (02/6), recebendo, na Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de 1.500 membros da Sociedade italiana de Combate à Distrofia Muscular.
A distrofia muscular, recordamos, é uma doença genética degenerativa, que acomete, geralmente, crianças entre 1 e 6 anos, provocando fraqueza e perda progressiva da função muscular. Trata-se de uma doença grave que não dá nenhuma expectativa de vida.
Em seu discurso aos numerosos presentes, o Papa cumprimentou e agradeceu “aos sócios e voluntários da Sociedade, que prestam um generoso serviço, em todo o território nacional, aos pacientes acometidos por distrofias e outras patologias musculares. E acrescentou:
“Para eles, vocês são sinais de esperança, que aliviam os momentos de solidão e sofrimento, e estímulo para enfrentar a enfermidade, com confiança e serenidade. Sua presença assegura-lhes uma assistência preciosa, em âmbito médico e social, além do calor humano, do diálogo fraterno e da ternura. A reabilitação física pode e deve ser acompanhada por uma reabilitação espiritual, composta de gestos de solidariedade, um serviço para combater a dor física, mas também o sofrimento moral de abandono e isolamento”.
Entre as caraterísticas de tal serviço, o Papa recordou a gratuidade, - para além dos interesses ou ideologias, - discrição, fidelidade, atenção, prontidão, eficácia, humildade, serenidade, determinação, pontualidade, perseverança e respeito pelo paciente. Por isso, Francisco animou os membros da Associação italiana de Combate à Distrofia Muscular:
“Encorajo-os a prosseguir nesta trajetória, tornando-se, cada vez mais, testemunhas de solidariedade e caridade evangélica. Seu precioso serviço é um fator peculiar de humanização, que leva a sociedade a ser mais atenciosa com a dignidade humana. Jesus compartilhou, até à morte, da nossa realidade terrena, ensinando-nos a agir com caridade, que é a forma mais eloquente do testemunho evangélico”.
Neste sentido, o Santo Padre recordou os inúmeros homens e mulheres cristãos, que, ao longo dos séculos, se dedicaram com amor ao próximo sofredor, como José Cottolengo, Luís Guanella, Luís Orione.
Francisco concluiu seu discurso recordando a importância da ajuda e da assistência a quem sofre, bem como o testemunho cristão, sobretudo entre os jovens, que devem ser educados a uma cultura de solidariedade e acolhida, aberta às necessidades das pessoas mais frágeis.
Por fim, o Papa afirmou que “quem sofre compreende mais o valor do dom divino da vida, que deve ser tutelada, desde a sua concepção até ao fim natural”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2018-06/papa-francisco-sociedade-italiana-distrofia-proteger-dom-vida.html