quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Anúncio publicitário da Unilever apoia a Família e a Vida
O mundo
está mudando. O grupo multinacional anglo-holandês Unilever, que possui cerca
de cinquenta empresas dentre as de maior prestígio da indústria de alimentos,
cosméticos, perfumes e produtos químicos, incluindo marcas como Lipton, Knorr,
Dove, Signal, Pepsodent e Calvin Klein, promoveu um vídeo de quatro minutos e
meio no qual incentiva homens e mulheres de todo o planeta a trazerem novos
filhos e filhas ao mundo.
O vídeo, que está no YouTube, se chama "Why bring
a child to this world?" (Por que trazer um filho a este mundo?) e já ultrapassou dois milhões e
meio de visualizações.
As imagens
mostram homens e mulheres de diversos países falando seriamente sobre os
problemas e dificuldades que enfrentam para começar uma família e ter filhos. A
seguir, o vídeo fornece razões válidas para a esperança e recorda que ter
filhos é uma das razões mais importantes pelas quais vale a pena viver a vida.
Depois de
perguntar "por que trazer um filho a este mundo", os autores do
projeto de ecologia e sustentabilidade da Unilever, o "Sunlight
Project", respondem: "Porque nunca houve uma época melhor do que esta
para criarmos um futuro brilhante".
"Nós
acreditamos num mundo em que não haverá crianças indo dormir com fome; em que
cada casa tem água suficiente para beber, tomar banho e fazer faxina; onde as
doenças podem ser prevenidas e evitadas; e onde cada criança pode viver durante
anos e mais anos depois de completar o seu quinto aniversário. Não temos a
pretensão de conhecer todas as respostas, mas convidamos você a se juntar a nós
para continuar esta jornada", termina a mensagem.
Fonte: ZENIT (Agência Internacional Católica de Notícias)
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
O Advento
Por D. Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro
Entramos
no novo Ano Litúrgico com o tempo do Advento. Este tempo nos chama a atenção
para a Vigilância, para acolher os Sinais de Deus nesse Ano A, em que nos
acompanhará aos domingos principalmente o Evangelho de São Mateus.
Com o
Advento, entramos no tempo que nos prepara para a segunda vinda de Cristo e
para o Natal do Senhor, sua primeira vinda na história. Este tempo de esperança
nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando
os homens e as mulheres se preparavam para a vinda do Salvador, a fim de que
também nós possamos preparar hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião
do Natal. Nas duas primeiras semanas do Advento, vigilantes e alertas,
esperamos a vinda definitiva e gloriosa do Cristo Salvador, e nas duas últimas
semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, preparamos mais
especialmente o seu nascimento em Belém.
O tempo do
Advento vem acompanhado do convite do profeta Isaías: "Dizei aos que têm o
coração pusilânime: "Tomai ânimo, não temais... o nosso Deus... vem em
pessoa salvar-nos “" (Is 35, 4). Ele torna-se mais envolvente com a
aproximação do Natal, enriquecendo-se com a exortação a preparar o coração para
o acolhimento do Messias. Aquele que o povo espera virá certamente, e a sua
salvação será para todos os homens.
A liturgia
do Advento, repleta de evocações constantes da expectativa jubilosa do Messias,
ajuda-nos a compreender plenamente o valor e o significado do mistério do
Natal. Não se trata de comemorar apenas o acontecimento histórico, que se
verificou há mais de dois mil anos numa pequena aldeia da Judeia. Ao contrário,
é preciso compreender que toda a nossa vida deve ser um "advento",
uma expectativa vigilante da vinda definitiva de Cristo. Para predispor o nosso
coração para receber o Senhor que, como dizemos no Credo, virá um dia para
julgar os vivos e os mortos, devemos aprender a reconhecê-Lo, Ele que está
presente nos acontecimentos da existência quotidiana. Então o Advento é, por
assim dizer, um treino intenso que nos orienta decisivamente para Aquele que já
veio, que virá e que vem continuamente.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Sucesso de público
Dom João
Carlos Petrini (à esq.) e Dom Murilo Krieger na pré-estreia do filme, em
Salvador (BA)
O
documentário “Blood Money – Aborto Legalizado” superou as expectativas de
público com milhares de espectadores em cinemas de nove cidades do Brasil na
primeira semana pós-lançamento. O filme, que estreou no feriado do dia 15 de
novembro, apresenta em detalhes o funcionamento da indústria do aborto nos EUA.
A película, produzida e dirigida pelo diretor norte-americano David Kyle, é uma
parceria entre a Europa Filmes e a Estação Luz Filmes, que detém os direitos de
distribuição.
“Eu vi um
filme forte, muito impressionante, que desmascara uma situação que é muito
escondida. São dados desconhecidos. O filme mostra o que pode acontecer conosco
se o aborto, que já é uma indústria, tiver o amparo da lei. Esse documentário é
um grande alerta que diz: ‘Acorda, Brasil, evite isso!’ ”, ressaltou o
arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, SCJ.
O
documentário é narrado pela ativista política Alveda C. King, sobrinha do
pacifista Martin Luther King, e conta com depoimentos de juristas, médicos,
pessoas que trabalharam em clínicas abortivas e mulheres que praticaram o
aborto e se arrependeram. O filme denuncia o mecanismo de controle racial nos
EUA, argumentando que o maior número de abortos é realizado nas comunidades
negras, onde foram instaladas inúmeras clínicas de aborto após a legalização do
mesmo pela Suprema Corte há 40 anos.
“Vale a
pena ver o filme. Quem assistir terá um impacto, porque é uma realidade
ignorada que é posta à vista e obriga a pensar. Certamente o grande valor da
vida é reafirmado com toda clareza. A vida humana não é uma fabricação nossa,
por isso não está à nossa disposição. A vida humana vem de uma outra fonte e
nascente, misteriosa e divina. É uma dádiva que deve ser acolhida e não
administrada como uma mercadoria”, afirmou o bispo de Camaçari (BA) e
presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família da CNBB, Dom João Carlos
Petrini.
Mesmo sem
conter cenas fortes, as pessoas se espantam
ao tomar conhecimento da realidade por meio do filme.
ao tomar conhecimento da realidade por meio do filme.
No Rio, o
filme pode ser visto no Espaço Itaú de Cinema Botafogo – sala 4, às 15h30. Após
o dia 28 de novembro, com o término do festival de cinema que acontece no
local, o documentário deve voltar a ser exibido em mais horários. Para garantir
a permanência do filme, a população deve continuar divulgando e assistindo ao
filme, além de também ligar para pedir a exibição em mais horários.
Informações:
2559-8755
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Sínodo dos Bispos: questionário pretende avaliar a família no mundo atual
O
documento preparatório para o Sínodo dos Bispos de 2014 traz problemáticas
inéditas sobre a questão da família no mundo atual. O texto acompanha 38
questões relacionadas ao tema que deverão ser respondidas por paróquias de todo
o mundo até o dia 20 de janeiro do próximo ano. O tema do encontro dos bispos é
“Desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. O evento
está marcado para acontecer entre 5 e 19 de outubro.
São
convocados bispos que as conferências episcopais elegem. Além disso, o Papa
Francisco designará especialistas no assunto família. Entre as participações
haverá sociólogos, antropólogos, médicos de institutos especialistas no assunto
família em todo o mundo. Serão entre 100 e 120 participantes, de acordo com Dom
Antonio Augusto, bispo auxiliar e responsável pela pastoral familiar da
arquidiocese do Rio de Janeiro. “O papa quer cada vez mais que os leigos
participem”, ressaltou Dom Antonio.
Documento preparatório “Desafios
Pastorais da Família no contexto da Evangelização” (clique aqui)
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
“O Batismo é a carteira de identidade do Cristão”
Fé,
alegria, entusiasmo e esperança são alguns dos sentimentos que as multidões
trazem à Praça de São Pedro nas audiências gerais de quarta-feira. Hoje, dia 13
de novembro, o Pontífice refletiu sobre a afirmação que fazemos no Credo:
"Professo um só batismo para o perdão dos pecados". "Trata-se da
única referência explícita a um Sacramento no interior do Credo. Efetivamente o
Batismo é a porta da fé e da vida cristã”, disse.
A porta da
fé e da vida cristã é o Batismo e este é o único Sacramento referido no Credo.
O Papa Francisco apontou três elementos fundamentais: Professo; um só
batismo; e remissão dos pecados. O primeiro elemento é – diz-nos o Papa
Francisco – professo. Quando no Credo dizemos que “professo um só
Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em
certo sentido, "a carteira de identidade do cristão: um novo nascimento, o
ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a
vida".
“Neste
sentido o dia do nosso Batismo é o ponto de partida de um caminho de conversão
que dura toda a vida e que é continuamente sustentado pelo Sacramento da
Penitência.”
O Santo
Padre apresentou, então, o segundo elemento: um só batismo:
“Segundo elemento: ‘um só batismo’.
Esta expressão recorda-nos aquela de S. Paulo: Um só Senhor, uma só fé, um só
batismo. A palavra batismo significa literalmente ‘imersão’ e, com efeito, este
sacramento constitui uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, da
qual se ressuscita com Ele como novas criaturas.”
Este novo
nascimento – afirmou o Santo Padre - dá-se através de uma verdadeira imersão
espiritual na morte de Cristo, pois, batismo significa imersão, para que
possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
“Blood Money”
Levar
esclarecimento e informação sobre os danos do aborto e salvar vidas. Este é o
objetivo do filme “Blood Money - Aborto Legalizado” que entra em cartaz no
dia 15 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. A produção norte-americana
independente, assinada pelo diretor David Kyle, conta a história da indústria
abortiva nos Estados Unidos, onde a prática é legalizada há 40 anos.
“Esse
filme chega para trazer argumentos, suprarreligiosos e suprapartidários, para
amadurecer o debate do aborto no Brasil. É preciso tirar esse assunto de baixo
do tapete e colocá-lo abertamente em um diálogo franco”, afirmou o coordenador
nacional de Comunicação do Movimento Cidadania pela Vida, Brasil sem Aborto,
Luis Eduardo Girão, que comprou os direitos autorais para exibição do filme no
Brasil.
No Rio, a
pré-estreia para convidados acontece hoje, 6 de novembro, às 21h30, no Espaço
Itaú de Cinema Botafogo. Outros roadshows do documentário acontecem
também em São Paulo (dia 5), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba
(11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14).
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Aprender a amar: o sentido da família
“A
Revolução do Amor” foi o tema do 22º Congresso Arquidiocesano da Pastoral
Familiar, que aconteceu no dia 19 de outubro, no Edifício João Paulo II, na
Glória. No simpósio, os palestrantes refletiram sobre as palavras do Papa
Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Sobre a importância
de ir ao encontro das pessoas, de não ficar acomodado, mas encontrar meios
criativos para viver em família, evangelizar e transformar o mundo.
Em
sua palestra, o bispo auxiliar e animador da Pastoral Familiar, Dom Antonio
Augusto Dias Duarte, incentivou os presentes a serem revolucionários, isto é, a
não se acomodarem com os contravalores impostos pela sociedade.
“Em
vários momentos o Papa falou que os cristãos precisam ser revolucionários, ou
seja, nadar contra a corrente, para que aconteça a revolução da ternura.
Promover a cultura do encontro é ser revolucionário, porque, muitas vezes, a
casa é o último lugar onde as pessoas se encontram. É necessário agir com
criatividade e coragem para que haja um ambiente mais sadio em família”,
observou o bispo.
No
final, Dom Antonio fez algumas perguntas para ajudar na reflexão, entre elas:
Até que ponto estou insatisfeito com tanto consumismo, hedonismo, materialismo,
permissivismo que afetam a minha família? Onde, na minha família, se está
perdendo o sentido da vida familiar?
“O
sentido da vida familiar é viver com as pessoas em comunhão, com
corresponsabilidade, ensinando os valores sociais e o amor. O sentido da
família é ensinar as pessoas a amar, porque, se não aprendermos em casa, onde
aprenderemos?”, interrogou o bispo.
Dom
Antonio destacou que é preciso aproveitar bastante os efeitos benéficos gerados
pela JMJ. “Quando a jornada passa por um país, por uma cidade, transforma o
ambiente. Não podemos deixar que esse evento seja apenas mais uma lembrança, é
preciso gerar uma revolução, dar uma mexida profunda em toda a vida”, encorajou
ele.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
"O Dia do Nascituro é todo dia"
A
missa do Dia do Nascituro, em 8 de outubro, foi presidida pelo bispo auxiliar
Dom Pedro Cunha Cruz, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro.
Na
homilia, o bispo destacou que o nascituro, ou seja, a criança ainda não
nascida, é um ser humano único, e que, desde o momento da concepção, já possui
uma alma que nunca poderá ser repetida. Dom Pedro alertou que a vida é sagrada
e que ninguém pode impedir alguém de nascer.
“Querer
interferir no mistério da vida significa entrar em algo que não pertence ao ser
humano, mas sim a Deus. O ventre materno é o lugar do sagrado e o Dia do
Nascituro é todo dia”, destacou.
No
final, o reitor da capela, padre Omar Raposo, agradeceu a presença do bispo que
trouxe uma mensagem de vida. A representante da Comissão Arquidiocesana de
Promoção e Defesa da Vida, Maria José da Silva, recordou o trabalho de
evangelização que acontece na Igreja todo dia 18 de cada mês, com
aconselhamento, missa e bênção para gestantes. Informações: 8219-2812
Aprovação do Estatuto
“Precisamos
ser voz e vez das crianças que estão nos ventres de suas mães. O Estatuto do
Nascituro (PL 478/2007), que tramita na Câmara dos Deputados, prevê a proteção
integral da mulher e do bebê. Para que ele seja aprovado, só falta passar pela
Comissão de Constituição e Justiça. Pedimos que todos mandem mensagem para os
deputados dessa comissão”, incentivou Maria José.
As
mensagens para os deputados podem ser enviadas pelo site www.camara.gov.br. “Vamos lutar para que
esse projeto seja votado ainda esse ano. Não iremos eleger absolutamente nenhum
deputado, parlamentar, governador e presidente que seja favorável à cultura de
morte”, garantiu.
É
possível assinar a petição online para a aprovação do Estatuto do Nascituro,
promovida pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto,
pelo link http://migre.me/gjGiG.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Família e Vida: sobrevivência
Parte II
Um novo
desafio que a família vem enfrentando tanto na América Latina como na Europa
com respeito à promoção e a defesa dos seus autênticos direitos e da dignidade
da vida humana é de natureza jurídica.
Tanto no
nível dos tribunais nacionais quanto a nível de tribunais e cortes
internacionais verifica-se um enfraquecimento progressivo da ciência jurídica
devido às forças dos interesses marcadamente ideológicos, que pretendem
instaurar na sociedade um novo modelo de relações interpessoais.
Muitos
desses tribunais estão a serviço de grupos minoritários, que numa linha de
pensamento relativista atuam no campo da ética natural e cristã. Em vez de
emitirem sentenças sobre casos concretos que realmente violam os Direitos
Humanos e a dignidade da pessoa humana, esses tribunais passaram a ser os
promotores de “novos direitos”. Com muita razão fala-se hoje de uma
“juristo-cracia”.
Os “juristocratas”
pretendem introduzir nos sistemas legais dos países democratas novos consensos,
por exemplo, redefinindo o matrimônio e a família, conceituando o que é
concepção da vida humana, apresentando a união entre pessoas de mesmo sexo e a
de adoção de filhos como novo modelo de amor. Resumindo, em muitos tribunais e
cortes internacionais há uma estratégia bem estabelecida para a reconstrução e
reinterpretação dos direitos baseados na dignidade inerente e inviolável da
pessoa humana.
Um grupo
de pessoas preocupadas e dedicadas ao conhecimento desse novo desafio de
natureza jurídica esteve reunido em Roma, na sede do Pontifício Conselho para a
Família, durante todo o dia 18 de setembro passado. Desse grupo faziam parte
políticos, advogados, procuradores de Estado, comunicadores, filósofos,
professores universitários, bispos, que atuam tanto no ambiente pastoral como
no ambiente civil.
Essa
reunião intitulada “Estudo sobre a família na jurisprudência e nas cortes
internacionais” dentro do Seminário Internacional sobre os “Direitos da família
e os desafios do mundo contemporâneo”, organizado pela Associação Italiana de
Juristas Católicos junto com o Pontifício Conselho para a Família, procurou-se
aprofundar na dinâmica funcional do sistema jurídico desses tribunais e cortes
internacionais para se posicionar, desde o Direito Natural e a soberania das
nações, diante dessas sentenças que acabam descaracterizando a família e
desprestigiando a vida humana, e também para determinar bem quais são os
instrumentos disponíveis para a verdadeira defesa e promoção dos autênticos
Direitos Humanos.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Brasil sem Aborto
A
1ª Caminhada em Defesa da Vida, foi realizada no dia 5 de outubro, no Rio de
Janeiro, reuniu milhares de participantes. Famílias seguiram da Candelária até
o Largo da Carioca, onde aconteceu um ato público, com a presença do arcebispo
Dom Orani João Tempesta e do bispo auxiliar Dom Antonio Augusto Dias Duarte,
além de outros líderes políticos e religiosos.
“O
direito à vida é o primeiro direito do ser humano. E essa caminhada tem ligação
com todas as pessoas que acreditam na vida”, afirmou o arcebispo.
Entre
as personalidades presentes, estavam a cantora Elba Ramalho e a atriz Cássia
Kiss, que falaram sobre a importância da valorização da vida, contra a
legalização do aborto.
“Diante
de um planeta onde o assunto mais importante tem sido a morte, nós estamos aqui
defendendo a vida. Estou muito feliz por estar aqui hoje”, disse Cássia Kiss.
A
iniciativa do ‘Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem aborto’
tem apoio da Arquidiocese do Rio, do Instituto Eu Defendo, da Pastoral Familiar
– Nacional, do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política – Fenasp e
do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ).
O
evento, que é aconfessional e suprapartidário, luta pela promoção e dignidade
da pessoa humana, desde a concepção à morte natural.
“A
mulher geralmente não quer abortar. E o Estatuto do Nascituro prevê políticas
públicas de amparo a essas mulheres”, explicou a secretária executiva do
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem aborto, Jane Chantre.
Os
participantes carregaram cartazes com inscrições pró-vida e dois abaixo
assinados pelas pessoas. Tinham como finalidade buscar apoio aos projetos de
lei nº 478/2007, sobre a criação de casas de apoio à vida, e o Estatuto do
Nascituro, respectivamente.
Bandeiras da Caminhada
1 – Pela
dignidade da mulher e da vida humana.
2 – PL
478/2007 – aprovação do Estatuto do Nascituro, que garante à criança o direito
de nascer.
3 – PL
416/2011 – criação do Programa Estadual de Prevenção ao Aborto e Abandono de
Incapaz, que autoriza ao Poder Executivo a criação de Casas de Apoio à Vida.
4 – Por uma
reforma do Código Penal (PLS 236/2012) sem aborto e eutanásia.
5 – PEC
164/2012 (emenda à Constituição) para acrescentar ao artigo 5 da Constituição
Brasileira a expressão “desde a concepção” ao termo “inviolabilidade do direito
à vida”.
A
próxima caminhada em defesa da vida acontecerá no dia 25 de março de 2014.
Informações: www.brasilsemaborto.com.br.
Fonte: Jornal Testemunho de Fé
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
“O ventre materno é o lugar do sagrado”
O bispo
auxiliar Dom Pedro Cunha Cruz presidiu a missa pelo Dia do Nascituro, na noite
desta terça-feira, dia 8 de outubro, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no
Centro.
Na
homilia, o bispo destacou que a Santa Missa, memorial da vida de Cristo, é a
melhor maneira de celebrar a vida. Ele destacou que o nascituro, ou seja, a
criança não nascida, já tem uma alma, que nunca poderá ser repetida.
“Deus
pensa cada alma de forma individual, porque o ser humano não pode ser repetido.
A defesa do nascituro deve ser contínua. Mexer no campo da vida significa
entrar em algo que não pertence ao ser humano, mas sim a Deus, porque o homem
não é nada diante da Sabedoria de Deus”, destacou.
Semana Nacional da Vida
O Dia do
Nascituro encerra a Semana Nacional da Vida (SNV), celebrada em todo o Brasil
na primeira semana de outubro. A iniciativa foi instituída em 2005, durante a
43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ficou
estabelecido que a SNV deve ser realizada anualmente, de 1º a 7 de outubro,
culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, os regionais da
CNBB e dioceses de todo país desenvolvem atividades voltadas à defesa e à
promoção da vida.
A SNV
sempre propõe um tema de estudo. Este ano, as reflexões ocorreram em torno do
tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”.
Fonte: arqrio.org
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Diante da vida: acolher e cuidar
Em
todo território brasileiro, 8 de outubro é marcado pela comemoração do Dia
Nacional do Nascituro, que marca o reconhecimento do direito do ser humano à
vida desde a concepção.
Há
seis anos tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 478, de 2007, que
visa proteger o nascituro, o ser humano que já está em formação, mas ainda não
nasceu. Recentemente, esse projeto foi aprovado pela Comissão de Finanças da
Câmara, depois de ter passado pela Comissão de Seguridade Social e Família.
Antes de finalmente ir para o plenário da Câmara e do Senado para receber a
sanção presidencial, o projeto deverá passar ainda pela Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara.
Reconhecendo o valor da vida
Para
o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família (Cepvf), Dom
João Carlos Petrini, que é bispo da diocese de Camaçari, na Bahia, a vida
humana é o valor mais precioso sobre a Terra.
“A
razão humana já reconheceu o valor da vida e procurou protegê-la aprovando a
Declaração Universal dos Direitos Humanos logo depois do grande desrespeito que
a vida humana sofreu durante a Segunda Guerra Mundial e por causa do nazismo e
do estalinismo. A fé cristã fortalece esta certeza, ao reconhecer que a vida
humana é relação com o mistério criador e Pai, do qual é ‘imagem e semelhança’.
Por isso ela é sagrada e inviolável”, disse.
E
pontuou:
“A
nós cabe fazer resplandecer a beleza do direito de viver em todas as etapas de
sua existência, sua grandeza incomparável, sua misteriosa origem e seu destino
eterno nestes tempos nos quais a morte parece mais amada que a vida”.
Estatuto do Nascituro
Em
virtude da Semana Nacional da Família, promovida todos os anos pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre os dias 1 e 7 de outubro, uma carta
foi enviada por Dom Petrini aos bispos e arcebispos do Brasil. Nela, ele pede
para que as atividades públicas e também no âmbito da comunidade sejam
realizadas para colher assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do
Nascituro na Câmara dos Deputados.
O
Estatuto prevê que ao embrião e ao feto seja reconhecida a dignidade humana e,
como consequência, a proteção jurídica. Outro fator apresentado no estatuto
garante que seja respeitado, antes de tudo, o direito à vida desse ser humano
ainda em formação, mas já existente e vivo. Além disso, garante o direito à saúde
e à assistência médica, paga pelo Estado, e Às condições para o sadio
desenvolvimento, mesmo antes de nascer.
É
possível assinar o abaixo-assinado para a aprovação do estatuto, através do
link promovido pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem
aborto, acessando: http://bit.ly/yI3kwf.
Fonte: Jornal Testemunho de Fé
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Família e vida: sobrevivência
Parte I
A
preservação das espécies, tanto de animais como dos vegetais, ocupa um espaço
político, econômico e cultural, cada dia mais amplo revelando assim a
responsabilidade primária do ser humano, que é cuidar do planeta Terra, obra de
Deus Criador. Por outro lado, nos tempos atuais existe uma distorção daquela
chamada original feita pelo mesmo Criador do céu e da terra ao homem e à
mulher. Ambos com igual dignidade e missão são chamados para trabalharem juntos
na principal preservação dentro da Criação: preservar a comunhão de vida e de
amor entre as pessoas, pois esta é a principal garantia de que toda a
humanidade sobreviverá às ameaças de degradação moral periodicamente presentes.
Para que a
humanidade corresponda a esse projeto original de Deus é necessário que exista
a sobrevivência de uma particular comunhão de vida e de amor, que é a família.
Constituída pela natural união entre o homem e a mulher, a família visa o bem
comum dos esposos e dos filhos e, simultaneamente, o bem comum de todas pessoas
que vivem em sociedade. Esta sobrevivência primordial tornou-se nos últimos
tempos uma das principais preocupações e ocupações da Igreja Católica, de
outras igrejas cristãs e mesmo de algumas religiões presentes no mundo.
Dentro da
organização pastoral da Igreja Católica, coube ao Departamento Vida, Família e
Juventude do Conselho Episcopal Latinoamericano (CELAM) e ao Pontifício
Conselho para a Família em Roma, reunirem no mês de setembro, em San Martin,
perto de Buenos Aires e na Cidade Eterna, respectivamente, um grupo de pessoas
entre Bispos, sacerdotes, leigos e, sobretudo, pessoas casadas, para todos
juntos descobrirem novos caminhos para assegurarem a sobrevivência da família.
Entre os
dias 10 e 13 de setembro, na Argentina, os responsáveis pela Pastoral Familiar
do Cone Sul estiveram reunidos para conhecerem mais profundamente a realidade
cultural e social, que com suas sombras e luzes, fortalecem ou debilitam,
promovem ou desafiam, a família nos tempos atuais.
Nessa
reunião coordenada pelo CELAM preparou-se também o I Congresso Latinoamericano
e Caribenho da Pastoral Familiar, que realizar-se-á no Panamá entre os dias 4 e
9 de agosto de 2014.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Semana Nacional da Vida
A
Igreja no Rio convida a todos para participarem intensamente da Semana Nacional
da Vida, de 1º a 7 de outubro, e do Dia do Nascituro, celebrado em 8 de
outubro. Para refletir sobre o valor da vida, as paróquias e comunidades são
chamadas a realizar diversos eventos e a recolherem assinaturas para a aprovação
do Estatuto do Nascituro.
Sobre
a preservação da vida e toda a humanidade, o bispo auxiliar Dom Antonio Augusto
Dias Duarte, que é presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa
da Vida, participou, recentemente, do encontro promovido pelo Departamento
Vida, Família e Juventude do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).
Segundo
Dom Antonio, durante o encontro, realizado entre os dias 11 e 13 de setembro,
estudou-se com profundidade como tem sido a influência e o impacto da mudança
de época verificável no mundo atual, caracterizado por um forte individualismo.
“Preservar
a identidade e a missão do homem e da mulher unidos através do matrimônio
natural, elevado à dignidade de sacramento por Jesus Cristo, é uma tarefa árdua
e gigantesca, mas quando assumida com fé e com esperança pelos agentes da
Pastoral Familiar junto com seus pastores, servirá para construir a civilização
do amor e a cultura da vida”, afirmou o bispo.
Dom
Antonio destacou que a fidelidade conjugal, a paternidade/maternidade, a educação
dos filhos, nos valores humanos e religiosos, são sublimes. “A família, o
casamento, o amor entre o homem e a mulher, os filhos continuam sendo objetivos
realizadores da vocação original da humanidade”, ressaltou.
Ele
afirmou que as “caricaturas” de família, o divórcio, a legalização de uniões
ideologizadas, os atentados contra a vida humana em todas as idades, a
coisificação do amor e tantas outras investidas egoístas contra o projeto
divino de família tem como denominador comum uma só palavra: fracasso
existencial.
“A
Pastoral Familiar no Brasil e demais países latino-americanos e caribenhos não
deseja, de forma alguma, esse fracasso e essas mentiras. Quer que o sucesso e a
realização do homem e da mulher tenham como denominador comum a família, mas a
família construída sobre a rocha firme da vivência do amor incondicional, da
entrega generosa às pessoas, do serviço desinteressado ao outro, da abertura e
da acolhida alegre de uma nova vida, da educação e da prática das virtudes
pessoais e sociais cultivadas no solo fértil da solidariedade e da libertação
de todo egocentrismo”, concluiu Dom Antonio.
O
encontro também teve como objetivo preparar o I Congresso Latino-americano e
Caribenho da Pastoral Familiar, que acontecerá no Panamá, entre os dias 4 e 9
de agosto de 2014. O lema será: “Minha família e eu serviremos ao Senhor” (Js
24,15).
Fonte: Jornal Testemunho de Fé
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O Santo Padre Francisco: um sim à vida, à família e ao matrimônio
Padre Jorge Lutz
No dia 19
de Setembro, 16 revistas jesuítas no mundo todo publicaram uma nova e extensa entrevista com
o Santo Padre Francisco, feita pelo Pe. Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista
La Civiltà Cattolica ─ uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de
Estado do Vaticano – que foi publicada em espanhol e foi apresentada pela
revista “Razón y Fe”.
O Santo
Padre Francisco nos fala dele, de porque se tornou Jesuíta e do que significa
para um jesuíta ser Papa. Na entrevista nos fala também da vida na Companhia de
Jesus, sua espiritualidade e missão, e de “como a Companhia deve ter sempre
diante de si a procura da glória de Deus sempre maior”. Com muito carinho nos
fala do Povo Santo de Deus e diz que “a imagem da Igreja de que gosto é a do
povo santo e fiel de Deus”. Também aborda temas da sua experiência de governo,
da importância de “sentir com a Igreja”, da importância da mulher, da doutrina
moral da Igreja e das realidades mais interiores e profundas do ser humano. O
Papa compartilha como reza e quanto é importante ter esperança na vida.
Infelizmente
o conteúdo desta entrevista tem sido manipulado por diferentes meios de
comunicação, apresentando o Santo Padre, como alguém que está contra da luta
pela vida, e pró-família, concretamente em temas como o aborto e a
homossexualidade e o papel da mulher na Igreja. Os comentários do Santo Padre
aparecem especialmente dentro do parágrafo: “Igreja, hospital de campanha?” Onde
o Santo Padre, longe de justificar estas ideologias contra a vida e a
família, tenta nos alentar a entender quão importante é hoje “curar as
feridas”, aproximando-nos das pessoas com verdadeira misericórdia.
Diante da
pergunta de como devem ser as pastorais com os homossexuais e da segunda união, o
Papa Francisco diz que “temos que anunciar o Evangelho em todas as partes,
pregando a Boa Notícia do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo
tipo de ferida e qualquer doença. Em Buenos Aires, disse, recebeu cartas de
pessoas homossexuais que são verdadeiros feridos sociais, porque me dizem que
sentem que a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não pode fazer isso.
Durante o vôo em que retornava do Rio, disse que se uma pessoa homossexual tem
boa vontade e procura Deus, quem sou eu para julgá-la? Ao dizer isto eu disse o
que diz o Catecismo. A religião tem direito de expressar suas próprias opiniões
a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres, não é possível uma
ingerência espiritual na vida pessoal”. Aqui quando o Papa se refere à vida
pessoal, se refere a todo ser humano e seu interior, e em nenhum momento fala
de pessoas homossexuais ou lésbicas como diz a mídia de forma tendenciosa.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Iniciativa do bem
A primeira
edição da Caminhada em Defesa da Vida na Cidade do Rio de Janeiro acontecerá no
dia 5 de outubro. A concentração terá início às 9h, na Candelária, e seguirá em
direção à Cinelândia. A iniciativa é coordenada pelo movimento da Cidadania
Pela Vida – Brasil sem Aborto.
“Convido a
todos a participarem para mostrar a sua adesão a essa iniciativa da Igreja de
defender, valorizar e promover a vida em todos os instantes da sua existência.
Será uma marcha cheia de paz, alegria e oração pela vida”, afirmou o bispo
auxiliar Dom Antônio Augusto Dias Duarte, que é presidente da Comissão
Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida.
A
caminhada será finalizada com um Ato Público que terá a participação de
artistas, autoridades e representantes de diversos seguimentos, e tem previsão de
término às 12h.
“Eu conto
com todos vocês e peço que difundam esse convite aos seus familiares e amigos.
Essa caminhada é uma resposta que queremos dar a tantas pessoas que não veem na
vida, um tesouro que Deus nos concedeu”, motivou Dom Antônio.
Jornal O Testemunho de Fé
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Formação de agentes da Pastoral do Batismo
O
Vicariato Urbano convida para o Encontro de Formação de Agentes da Pastoral do
Batismo, com o tema “Discípulo Missionário, campo da fé de Deus”.
O
encontro acontecerá dia 05/10, de 8h30 às 12h, na Igreja de Sant’Ana (Praça Cardeal Dom Sebastião Leme, 11 – Centro)
com palestra de Pe. André Wobeto.
Inscrições
pelos telefones: 3903-8864 / 2265-1942 / 9316-9052.
Observação
importante: Os agentes de TODOS os vicariatos, podem participar.
O lanche será
partilhado!
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
"O cristão jamais é uma ilha"
Milhares
de fiéis e peregrinos lotaram a Praça de São Pedro, no dia 11 de setembro, para
a audiência geral com o Papa Francisco.
O
Pontífice retomou a catequese sobre a
Igreja no Ano da Fé, dedicando-a a uma imagem que ajuda a entender melhor a sua
natureza: a Igreja como Mãe. “Para mim, é a imagem mais bela”, disse o Papa.
“O
que faz uma mãe?”, perguntou Francisco. Em primeiro lugar, uma mãe gera a vida.
Assim também faz a Igreja, que no Batismo nos gera como filhos de Deus, nos
gera na fé. Todavia, “o cristão não é uma ilha!”. Não nos tornamos cristãos
sozinhos e com as nossas forças, mas a fé é um dom de Deus que nos é dado na
Igreja e através da Igreja. Portanto, não fazemos parte da Igreja como
pertencemos a uma sociedade, a um partido ou a uma organização. O vínculo que
nos une à Igreja é uma realidade vital.
O
Papa se dirigiu à multidão, perguntando quantos cristãos se lembram da data do
Batismo, recordando que esta é a data em que a “Igreja nos pariu”. E deu “uma
tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurem saber a data
do próprio Batismo, para recordá-la no coração e festejá-la.
Além
de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, lhes dá educação, os
corrige. E nós a amamos apesar de seus defeitos. A Igreja, como mãe, também tem
seus defeitos. Entretanto, “uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmos,
a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada de
pintinhos sob as asas da galinha”. A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa:
acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando
os sacramentos. Nos nutre com a Eucaristia, nos oferece o perdão de Deus, nos
ampara no momento da doença.
Por
último, é importante lembrar que, ainda que a Igreja forme os cristãos, ela
também é formada por eles. “Ela não é diferente de nós mesmos, mas é vista como
a totalidade dos fiéis: eu, você, nós somos parte da Igreja. Às vezes, ouço:
acredito em Deus, mas não na Igreja. A Igreja não são os padres. Isso é uma
contradição, pois dizer ‘não acredito na Igreja’, significa dizer ‘não acredito
em mim mesmo’, porque todos somos Igreja e todos somos iguais aos olhos de
Deus.”
Portanto,
concluiu o Papa, “todos somos chamados a colaborar para o nascimento à fé de
novos cristãos, a anunciar o Evangelho, para que a luz de Cristo alcance os
extremos confins da Terra”.
Rádio Vaticano
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Pastoral da Criança: 30 anos a serviço da vida
A Pastoral
da Criança – reconhecida como uma das maiores organizações do mundo a trabalhar
em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida
das crianças e suas famílias – está celebrando o seu jubileu de 30 anos de
vida.
Criada em
1983 pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, hoje a entidade,
que está sob a coordenação da irmã Vera Lúcia Altoé, está presente em mais de
35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais de 21 países da América
Latina, África e Ásia.
Comemorações
O
jubileu de 30 anos foi marcado com um congresso nacional em Aparecida (SP),
realizado de 27 de julho a 2 de agosto.
Na
Arquidiocese do Rio foi celebrada uma missa em ação de graças, nesta
terça-feira, dia 10 de setembro, às 15h, na Catedral de São Sebastião,
presidida pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta.
Salvando vidas
Ao
longo de sua história, a Igreja viu nascer ao redor do mundo dezenas de expressões
da ação evangelizadora por meio das pastorais. A Pastoral da Criança é uma obra
típica do Brasil, fundamentada na evangélica opção preferencial pelas crianças
e famílias pobres.
Organismo
de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral
da Criança promove o desenvolvimento integral das crianças do ventre materno até
os seis anos de idade, em seu contexto familiar e social, a partir de ações
preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania realizadas por mais de 200
mil voluntários capacitados. Também promove, em função das crianças, as famílias
e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo,
credo religioso ou político.
Resultados – Brasil 2012
● Acompanhamento de 1,3 milhão de
crianças menores de 6 anos e 70 mil gestantes.
● Acompanhamento de 1,0 milhão de
famílias em 35,6 mil comunidades
● 202 mil voluntários atuantes, dos
quais 110 são líderes comunitários
● Índice de mortalidade infantil
56,4% menor em relação à média nacional.
● Comunidades acompanhadas: 8,8 óbitos
para mil nascidos vivos
● Média nacional segundo o IBGE (Censo
2010): 15,6 óbitos para mil nascidos vivos
● Baixo nível de desnutrição nas
crianças acompanhadas: 1,6%. Média nacional é de 2,8%.
● Apenas 5,7% das gestantes
acompanhadas tiveram filhos nascidos com baixo peso (média nacional é de 8,3%).
● A grande maioria das crianças
acompanhadas (92%) estava com as vacinas em dia.
Carlos Moioli, com dados da Pastoral da Criança
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A serviço da Igreja
A
Comissão Arquidiocesana da Pastoral do Batismo promoveu uma manhã de formação,
no dia 10 de agosto, no Edifício João Paulo II, na Glória. O encontro reuniu
cerca de 200 agentes da pastoral que atuam nos sete vicariatos territoriais.
“Caridade
e missão na Igreja” foi a temática abordada na palestra do assistente eclesiástico
na Iniciação Cristã, padre Fábio Freitas Guimarães, que ressaltou os
ensinamentos do Papa Francisco.
O
arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, marcou presença no evento e compôs a
mesa, junto com o assistente eclesiástico arquidiocesano da Pastoral do
Batismo, padre Serafim Fernandes, a coordenadora arquidiocesana da Iniciação
Cristã, irmã Lúcia Imaculada, e a assessora arquidiocesana da Pastoral do
Batismo, Annette Fernandes Netto.
Segundo
Annette, o encontro de formação acontece todos os anos, proporcionando a
oportunidade de partilhar as alegrias e os desafios da missão.
“É
importante valorizar esse encontro de formação, que reúne pessoas de realidades
diferentes. Os vicariatos e foranias realizam encontros específicos durante o
ano. Por isso, o evento arquidiocesano tem como objetivo reunir a todos para a
troca de experiências”, afirmou.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Vozes em favor da vida
Por D. Antonio Dias Duarte
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
O Papa
Francisco visitou o Brasil num momento de grandes manifestações nas ruas de
várias cidades espalhadas pelos quatro cantos do país. Jovens e adultos,
até famílias inteiras, reivindicavam os direitos básicos da sua condição
de cidadãos brasileiros. As redes sociais foram o veículo novo de convocação de
tanta gente esperançosas de mudanças sociais e econômicas ainda necessárias.
As semanas
que antecederam a Jornada Mundial da Família foram de muitas expectativas,
sobretudo quanto às declarações do Santo Padre. Qual seria a sua mensagem
principal? Mencionaria diretamente essas reivindicações do povo brasileiro ou
ficaria apenas com mensagens espirituais? As manifestações populares com risco
de violência física e atos de vandalismos continuariam?
O que não
se esperava nesse tempo de espera da JMJ Rio 2013, ainda mais porque se
manobrou no silêncio dos gabinetes do Ministério da Saúde, nas salas de
deputados federais e senadores no Congresso Nacional, foi o projeto de lei
numero 3/2013 que aparentemente pretende defender as mulheres brasileiras da
violência sexual do estupro. Junto com o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre
Padilha, políticos pertencentes ao Partido dos Trabalhadores, retomaram o
compromisso assumido no III Congresso desse partido, realizado em
agosto/setembro de 2007, obrigando todos seus filiados a conseguirem de todas
as formas possíveis a descriminalização do aborto no Brasil.
A
violência sexual contra a mulher brasileira é uma vergonha ainda presente no
nosso país! O sofrimento físico e psicológico das vítimas de estupro é
acrescido dos riscos de contágio de graves doenças sexualmente transmissíveis e
de possíveis mudanças da afetividade e da própria vida sexual dessas mulheres
violentadas.
Diante
dessa situação cabe ao Estado, à sociedade e à família brasileiras, uma reação
mais afirmativa e defensiva dessas mulheres e, quando elas engravidam por esse
ato inadmissível, receberem todo o respeito e ajuda para que possam acolher com
amor e criar com dignidade uma criança que não teve nenhuma culpa de ser
concebida dessa maneira brutal. Mãe e filho não podem continuar sofrendo nenhum
tipo de violência depois de terem passado por um momento tão agressivo!
Entretanto
o Poder Legislativo e o Poder Executivo com a aprovação do PL 3/2013 e com a
sanção presidencial no ultimo dia 1 de agosto demonstraram que não valorizaram
as vozes das famílias e da juventude nas manifestações havidas antes da JMJ Rio
2013, e ignoraram mais uma vez o desejo de aproximadamente 82% da população
brasileira, que não quer em nenhuma das suas formas o ABORTO no Brasil.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Comissão da CNBB sugere atividades para a Semana Nacional da Família
Começou
neste domingo, 11 de agosto e até o dia 17 de agosto, será realizada a Semana
Nacional da Família 2013, com o tema “Transmissão e Educação da Fé Cristã na
Família”. O evento é realizado nas comunidades eclesiais do Brasil. A Comissão
Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB convida as lideranças
paroquiais para promoverem com intensidade e criatividade a família cristã nas
comunidades e, principalmente, nas cidades. A Semana da Família é para “todos
aqueles que acreditam e amam a família”, conforme o convite da Comissão.
Como
recorda o Documento de Aparecida a “família é um dos tesouros mais importantes
dos povos latino-americanos e é patrimônio da humanidade inteira. Em nossos
países, uma parte importante da população está afetada por difíceis condições
de vida que ameaçam diretamente a instituição familiar. Em nossa condição de
discípulos e missionários de Jesus Cristo, somos chamados a trabalhar para que
esta situação seja transformada e que a família assuma seu ser e sua missão no âmbito
da sociedade e da Igreja”. (DA 451).
O assessor
da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, padre Wladimir Porreca sugere
algumas atividades motivadoras as comunidades paroquiais para a Semana Nacional
da Família 2013:
Nos ambientes da igreja
• Celebrações, conferências,
palestras, seminários, cursos, vigílias, memórias, homenagens, Horas Santas,
procissões (com foco na liturgia dominical da família).
• Motivar os bispos, padres e
seminaristas e, membros afastados e ex-coordenadores da comunidade para a
Semana da Família (convidar para almoço, reunião, homenagem)
• Preparar ambiente das comunidades
para celebrar a Semana da Família - mudar o ambiente, como no Natal (cartazes,
imagens, murais, flores, faixas).
Nos ambientes públicos
• Pelos Meios de Comunicação -
rádio, TV, jornais, boletins, murais, redes sociais (facebook), enviar e-mails
temáticos a cada dia. Elaborar textos e falas pequenas e temáticas sobre a
beleza da família
• Manifestações evangélicas nas
ruas, na Câmara Municipal, mesas redondas com lideranças comunitárias e
religiosas;
Nas escolas
• Encontros entre os membros das
famílias dos alunos no ambiente doméstico;
• Celebrações Ecumênicas, ou não, no
ambiente escolar;
• Atividades escolares e lúdicas
centradas na temática anual;
• Visibilidade da família cristã:
testemunhos, manifestações, caminhadas, publicidade, etc.
• Conferências e cursos sobre família
• Utilização do subsídio “Hora da
Família” para professores e para as reuniões dos membros das famílias no
ambiente doméstico.
• Atividades em comum com as
comunidades paroquiais.
• Participação dos docentes e
colaboradores em encontros no ambiente escolar e/ou em suas casas.
Fonte: arqrio.org
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