No dia 1ª de maio, o Movimento Nacional da
Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto realizou a quarta edição da Marcha pela
Vida, com o tema: “Protegendo o trabalhador do futuro”. A concentração teve
início às 14h, na orla de Copacabana em frente à Rua Miguel Lemos, reunindo
lideranças em defesa da vida.
“A luta é pela aprovação do Estatuto do
Nascituro, no qual se prevê a proteção da criança desde a sua concepção. Não há
outro meio de proteger a vida se não pela lei. Sabemos que a nossa Constituição
já garante, mas a vida humana tem sofrido embates, ataques nos órgãos públicos,
no Congresso, no Senado, e é essa ameaça que a gente quer afastar do nosso
Brasil. Queremos mostrar para o país e para o mundo que todos têm o direito de
nascer”, afirmou a coordenadora estadual do movimento, Maria José da Silva.
O Movimento Brasil sem Aborto tem como
característica ser suprapartidário e suprarreligioso, buscando a união e a
mobilização de todos os cidadãos que compreendem o valor da vida humana desde a
sua concepção até a morte natural. O evento contou com a presença do arcebispo
do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, que ressaltou o valor da
promoção humana.
“É uma oportunidade de manifestar
aquilo que fala o Evangelho: Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham
em abundância. A Igreja sabe da importância da vida em todas as suas fases,
desde a concepção até a morte natural. Passa também pela razão da vida, do
sentido, pelo trabalho, a preocupação com as pessoas de rua, por aqueles que
perdem a vida de diversas formas. Parece incrível ter que dizer o óbvio: somos
a favor da vida, e, o quanto é importante valorizá-la cada vez mais”, disse Dom
Orani.
Para o bispo auxiliar e presidente da
Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antonio Augusto Dias
Duarte, a marcha é uma oportunidade de destacar um estilo de vida.
“Nós estamos cada vez mais vendo a
necessidade de defender a vida, não só da criança, mas defender um estilo de
vida que favoreça a maternidade e a família, que favoreça o atendimento digno
das pessoas na saúde pública. A defesa da vida começou com a defesa da criança
em gestação, mas está se estendendo muito mais porque sem o estilo de vida e de
respeito, nós não iremos respeitá-la desde o início”, afirmou Dom Antonio.
Também marcaram presenças autoridades
políticas, movimentos sociais e representantes de diversas religiões. Com
cartazes e faixas, jovens, crianças, homens e mulheres caminharam até a Praia
do Leme, clamando por um Brasil sem aborto.
Fonte:
http://arqrio.org/noticias/detalhes/4345/macha-pela-vida-protegendo-o-trabalhador-do-futuro
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