quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Educação dos Filhos


Educar significa fazer crescer, desenvolver as capacidades que trazemos dentro de nós.

Para educar é preciso estar junto para conhecer, dar atenção e estar presente na vida do outro: Perceber suas alegrias e tristezas, sua solidão e necessidades, seu comportamento e suas reações, seus desejos e suas conquistas, seus erros e seus acertos, suas dificuldades e suas habilidades.

Somente conhecendo a pessoa que se quer educar é que se pode : AMAR – CUIDAR – PROTEGER –CONQUISTAR

Conquistando você poderá preparar para a vida , dando exemplo, ajudando a ser livre e independente.

Educar para vida é...
... ensinar a buscar o futuro, mostrar que a vida não é fácil, mas que vencer é possível quando se quer.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

RECURSOS DIDÁTICOS E DE COMUNICAÇÃO


“Desde o ensino oral dos apóstolos e das cartas que circulam entre as Igrejas até os meios mais modernos, a catequese nunca deixou de procurar as vias e os meios adaptados para desempenhar sua missão...”(Catechesi Tradendae, 46).

Os grandes progressos da ciência da linguagem devem ser postos a serviço da evangelização.
Pedagogia da Fé + Sistema de Comunicação = Introdução de novas linguagens audiovisuais na Pastoral.

Devemos formar agentes de pastorais para o uso correto dos materiais didáticos.
Os homens de hoje vivem na sociedade da imagem.

Objetivos dos materiais didáticos:
* Reforçar a aprendizagem
* Favorecer a memorização
* Favorecer a socialização
* Manter a atenção
* Despertar sentimentos possíveis de serem trabalhados

Papel do agente:
- Estimular os participantes das reuniões a se comunicarem;
- Romper a passividade;
- Descobrir o melhor momento para utilizar os materiais
- Escolher os materiais adequados ao grupo.

Jesus em sua pedagogia:

* Usa linguagem ao nível dos ouvintes
* Aproveita situações e experiências
* Forma agentes multiplicadores
* Dosa os conteúdos.

Sugestões:
- Utilizar gravuras, dísticos, álbum seriado, jogos, dramatização, CDs, DVD, informática, datashow, etc;
- Aproveitar criticamente revistas, jornais, filmes, documentários, artigos, livros, acontecimentos da vida, elementos culturais;
- Confeccionar cartazes, maquetes, murais, faixas, etc.;

Não podemos esquecer que ...

Toda a formação do evangelizador deve estar finalizada nesta arte da comunicação da fé, pois na ação evangelizadora todas as pessoas são sujeitas da comunicação.
Nesta comunicação, o importante não são tanto os meios de comunicação, mas os gestos interpessoais. É preciso descobrir cada vez mais a linguagem da pessoa: é a linguagem primordial. Daí a necessidade de se exercitar na comunicação humana, afetiva e efetiva como um dos grandes meios de aproximação das pessoas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dinâmicas para Palestras e Encontros nas Pastorais


1. Conversando sobre Evangelização

Os novos tempos exigem novos métodos de apostolado.

“A ‘novidade’ da ação evangelizadora afeta a atitude, o estilo, o esforço, a programação.
E, ao mesmo tempo exige...
. fé sólida,
. caridade pastoral intensa,
. fidelidade a toda prova,
. mística
e incontido entusiasmo na tarefa de anunciar o Evangelho” (Santo Domingo, 10).


Como realizar esta proposta de Nova Evangelização em nossas pastorais?
Através de...

-> Linguagem e forma acessível, penetrante, válida e profunda, sem alterar ou modificar o conteúdo da mensagem evangélica. (SD 11)

“A nova Evangelização há de dar assim uma resposta integral, pronta, ágil, que fortaleça a fé católica nas suas verdades fundamentais, nas suas dimensões individuais, familiares e sociais”.(SD 11)

2. Métodos na Evangelização

Método: caminho para atingir um fim. É preciso estudar, pesquisar, confrontar experiências, de modo a encontrar o melhor meio de trabalho em nossas comunidades

“Todos os meios aptos ao alcance devem ser utilizados na educação dos fiéis para a vivência eclesial-comunitária, cuja origem e fundamento encontra-se no sacramento do batismo...”(Batismo de Crianças, 18)

Deve-se usar adequadamente a:
-> exposição oral; a incentivação; os recursos didáticos; os métodos e técnicas.

Sugestões de procedimentos: entrevista, visita domiciliar, acolhida, palestra, reflexões, diálogo, celebrações, orações, trabalhos em grupo, avaliação.

Sugestões de recursos: cartazes, álbum seriado, painel, slides, televisão e vídeo cassete, aparelhagem de som , ilustrações, retroprojetor, varal didático, dísticos, etc.

Sugestões de técnicas: cochicho, fotolinguagem, dramatização, sociodrama, grupos de estudo, etc.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CURSO PARA AGENTES DA PASTORAL DO BATISMO


O 2º Curso Arquidiocesano de Formação para agentes da Pastoral do Batismo aconteceu em outubro nos quatros primeiro sábados. O curso foi ministrado pelo Vigário Episcopal do Vicariato Urbano, Padre José Laudares. Contamos com a presença de agentes de outros Vicariatos, inclusive uma pessoa da Arquidiocese de Niterói.


O curso foi muito bom e proveitoso, especialmente o dia dedicado para a partilha do texto do 11º Plano Pastoral foi bom porque tivemos opinião de pessoas de várias paróquias e vicariatos.
O curso foi encerrado com uma missa celebrada pelo Pe. José Laudares com um batizado e logo após a celebração houve um almoço de confraternização.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A FAMÍLIA CRISTÃ


A família cristã é uma verdadeira Igreja doméstica: comunidade de fé, esperança e de caridade.

“A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. A família é chamada a partilhar a oração e o sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.” (Catecismo da Igreja Católica nº 2205)

É de grande importância a tarefa evangelizadora e missionária da família.

“À medida que a família cristã acolhe o Evangelho e amadurece na fé, torna-se comunidade evangelizadora.”
(João Paulo II – A missão da família cristã no mundo de hoje, 52)

Em seu memorável documento “Evangelização no mundo contemporâneo”, Paulo VI fala da missão evangelizadora da família:

“No conjunto daquilo que é o apostolado evangelizador dos leigos, não se pode deixar de por em realce a ação evangelizadora da família. Nos diversos momentos da história da Igreja, ela mereceu bem a bela designação sancionada pelo II Concílio do Vaticano: ‘Igreja doméstica’. Isso quer dizer que, em cada família cristã, deveriam encontrar-se os diversos aspectos da Igreja inteira. Por outras palavras, a família, como a Igreja, tem por dever ser um espaço onde o Evangelho é transmitido e donde o Evangelho irradia.

No seio de uma família que tem consciência desta missão, todos os membros da mesma família evangelizam e são evangelizados. Os pais, não somente comunicam aos filhos o Evangelho, mas podem receber deles o mesmo Evangelho profundamente vivido. E uma família assim torna-se evangelizadora de muitas outras famílias e do meio ambiente em que ela se insere.”

“A futura evangelização depende em grande parte da Igreja doméstica. Esta missão apostólica da família tem as suas raízes no batismo e recebe da graça sacramental do matrimônio uma nova força para transmitir a fé, para santificar e transformar a sociedade atual segundo o desígnio de Deus.”

A família cristã, sobretudo hoje, tem uma especial vocação para ser testemunha da aliança pascal de Cristo, mediante a irradiação constante da alegria do amor e da certeza da esperança, da qual deve tornar-se reflexo: ‘A família cristã proclama em alta voz as virtudes presentes do Reino de Deus e a esperança na vida bem-aventurada.’

O mistério de evangelização dos pais cristãos é original e insubstituível: assume as conotações típicas da vida familiar, entrelaçada como deveria ser com o amor, com a simplicidade, com o sentido do concreto e com o testemunho do quotidiano.

A família deve formar os filhos para a vida, de modo que cada um realize plenamente o seu dever segundo a vocação recebida de Deus. De fato, a família que está aberta aos valores do transcendente, que serve os irmãos na alegria, que realiza com generosa fidelidade os seus deveres e tem consciência da sua participação quotidiana no mistério da Cruz gloriosa de Cristo, torna-se o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada ao Reino de Deus.”

Caros Pais, “a família participa na vida e na missão da Igreja segundo uma tríplice ação evangelizadora: no seu interior, na comunidade a que pertence e na Igreja em âmbito universal” (João Paulo II)

Para realizar essa missão é preciso cultivar a harmonia no seu interior e saber abrir-se, acolhendo, para as outras pessoas e outras famílias. Assim poderá ser um caminho para conduzir até Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Fortalecer a vida da Igreja e da sociedade a partir da família: enriquecê-la a partir da catequese familiar, a oração no lar, a Eucaristia, a participação no Sacramento da Reconciliação, o conhecimento da Palavra de Deus, para ser fermento na Igreja e na sociedade.” (Santo Domingo, 225)

Oração:
Ó Deus, que pela vossa Lei
destes à família um fundamento inabalável,
concedei-nos seguir o exemplo de Vosso Filho
para que, praticando as virtudes domésticas
e o amor para com todos
alcancemos o prêmio eterno na alegria
de vossa casa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho
na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal – Oração do dia)

(Aulas do Catecismo da Igreja Católica nº 936 - Texto elaborado por Madre Maria Helena Cavalcanti – Madre Geral e Fundadora da Congregação de Nossa Senhora de Belém)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

COMUNICADO

É com enorme tristeza que a Iniciação Cristã informa o falecimento do irmão Orlandino Bonarcoso, ocorrido nesta manhã de terça-feira, dia 14/09.
Orlandino Bonacorso, durante muitos anos foi coordenador arquidiocesano da Pastoral do Batismo, função que exerceu com bastante dedicação e empenho apostólico.
O corpo está sendo velado no Memorial do Carmo, na Rua Mons. Manuel Gomes, 287 – Caju, e o sepultamento será amanhã, dia 15/09, às 09h00, no mesmo local.
Possa o Senhor acolhê-lo no casa do Pai recompensando-o por todo o bem semeado durante sua vida.
Descanso eterno dai-lhe Senhor, e a luz perpétua o ilumine!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Atenção, Agentes do Batismo do Vicariato Oeste!


Não deixem de comparecer ao Encontro para coordenadores da Pastoral do Batismo do Vicariato Oeste:



Dia: 22/05/2010
Horário: das 08h00 às 12h00
Local: Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Realengo




Não percam esta excelente oportunidade de formação pastoral. Maiores informações com Márcio Alexandre, pelo telefone 8710-4655 .

quarta-feira, 5 de maio de 2010

EVANGELIZAÇÃO - parte I


EVANGELIZAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO



Introdução:

“O Espírito do Senhor está sobre mim, Ele me ungiu e me enviou para anunciar a BOA-NOVA aos pobres”. (Is 61,1)

O que é evangelização?


Evangelizar é a Boa-Nova, anunciar o Evangelho, em ordem à conversão de toda a criatura, sem distinção.
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Mc 16,15)

“A evangelização não se refere somente a pregação missionária que se propõe suscitar o primeiro ato de f´r, mas todo processo de amadurecimento da fé.” (Mons. Benítez, bispo de VILLARRICA)

Os doze apóstolos e a primeira geração dos cristãos cumpriram ao pé da letra a Lição de Cristo e dela fizeram um programa de ação e de vida. Jesus é o nosso mestre e foi o primeiro e maior dos evangelizadores. Ofereceu a essa missão seus três anos de vida pública e até mesmo o sacrifício de sua vida terrena.


Em primeiro lugar, anunciou o Reino de Deus, tão importante que tudo o mais passou a ser o “resto”. Como Centro de sua BOA-NOVA, Cristo anuncia a Salvação, esse grande dom de Deus que é libertação de tudo aquilo que oprime o homem, e que é libertado sobretudo do pecado, na alegria de conhecer a Deus a ser por ele conhecido.


Jesus, declarou de cidade e, em cidade o alegre anúncio da realização das promessas e da aliança feita por Deus com os homens costumava dizer.

“...O Reino de Deus está dentro de vós”. (Lc 17,21)


“Vinde a mim, vós todos que estás cansados e eu vos aliviarei”. (MT. 11,28)

Bem aventurados os pobres, os mansos, os misericordiosos e os perseguidos... (cf. Mt 5)

Jesus se utilizava de uma psicopedagogia profunda de maneira que todos os que o ouvisse, o entendesse, pois Ele repetia sempre “Eu vim para que todos tenham visa e a tenham em abundância." (Jo 10,10)

Abundância de graça, alegria, felicidade, de vida plena e total aqui e agora. E assim a evangelização de Cristo tornou-se de uma universidade sem fronteiras.

Decorridos vinte séculos, as condições da sociedade atual obrigaram a Igreja rever os métodos de fazer chegar ao homem moderno o evangelho de Cristo. Faz-se mister tornar a Igreja do século XX, mais atuante na difusão do evangelho, haja vista ser sua própria missão.

A evangelização é comunicação e nós Cristãos somos responsáveis por ela, pois a ordem dada aos doze, “pregai a BOA-NOVA”, continua em vigor para todos, porque ela foi dirigida a todos os homens de todos os tempos. E todos os que se congregam na comunidade as Salvação podem e devem, por sua vez comunicá-la e difundi-la.

Quem evangeliza, deve possibilitar sempre o encontro renovado da Palavra de Deus com o homem na sua história.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO


A PRÁTICA DO ACOLHIMENTO E O PERFIL DO ACOLHEDOR

O Papa, na Encíclica do Novo Milênio, elenca algumas dificuldades para a evangelização, hoje em dia:
- A indiferença religiosa
- Os extravios éticos e morais
- A perda do sentido de transcendência
- As graves injustiças sociais

Superar a “preguiça pastoral” que nos deixa inertes, resmungões e omissos é uma necessidade urgente. Não podemos mudar o mundo, mas o que pudermos fazer para melhorar a qualidade de vida de algumas famílias da nossa comunidade, devemos fazer e fazer bem feito! Ir ao encontro do outro é valoriza-lo, é imitar o gesto de Jesus que sempre acolheu a todos.

O acolhedor deve ser uma pessoa sensível às necessidades dos irmãos, alguém que consegue ver “além das aparências”. É um chamado feito a cada um de nós que percebemos que nossa Igreja pode ser melhor, que queremos fazer a nossa parte para que o Senhor aumente mais “o número dos que estão a caminho da salvação!”

Eis algumas características básicas para sermos bons acolhedores, a exemplo de Jesus:
- Testemunho cristão
- Vocação para esta missão
- Disposição e disponibilidade
- Ser aberto ao diálogo
- Ter boa educação e bom relacionamento
- Demonstrar zelo e amor pela Igreja
- Saber ouvir e guardar segredos
- Preocupar-se com o outro
- Trabalhar bem em equipe
- Ter alegria e entusiasmo ao servir
- Ter iniciativa
- Não fazer distinções

Consequentemente, devem ser evitadas no acolhimento: pessoas tímidas, “complicadas”, fofoqueiras, depressivas, “criadoras de caso”, sem firmeza na fé... O acolhedor é o primeiro EVANGELIZADOR! Acolher é procurar, a cada momento, agir como Jesus agia, fazendo-se servo do seu Corpo, a Igreja. Não se resume a ficar distribuindo os folhetos da Missa, mas receber cada irmão e irmã como o próprio Cristo. Eis algumas PRÁTICAS DO ACOLHIMENTO:

- Trajar-se adequadamente
- Convidar, ir ao encontro
- Acolhida fraterna na chegada
- Lugares adequados
- Instalações
- Material
- Simpatia cativante
- Estar atento aos novos
- Estar atento aos que se mudam
- Atendimento na secretaria paroquial
- Acolhimento a quem vem se inscrever para Batismo, pedir Missas e confissão...

Comportamentos a se evitar: gargalhadas, gírias, chiclete, cigarro, óculos escuros, falsa intimidade, dizer só o estritamente necessário... Ser acolhedor é ser um cristão evangelizador e não um profissional!

“A cidade não rejeita, não combate a Igreja, mas faz o que acha bom, sem lhe pedir permissão. A religião é mais acolhida do que herdada. O espaço que a Igreja deve ocupar na vida das pessoas depende da qualidade do acolhimento e do testemunho, e não mais do peso e do prestígio da instituição...” (Doc. CNBB 75)

Não é uma atitude simples, como alguns podem pensar. Acolher exige formação e coragem. É uma questão de espiritualidade cristã. É um trabalho interminável. É um trabalho missionário. É uma questão de mudança de mentalidade. É a porta de entrada da NOVA EVANGELIZAÇÃO.
Acolhimento não é absolutamente restrito à pastoral ou equipe que leva este nome. Ser acolhedor deve ser uma espiritualidade que permeia todos os movimentos, pastorais, grupos e associações eclesiais. Uma atitude de todo o cristão, dentro e fora da Igreja.