sexta-feira, 26 de abril de 2013

Batismo, renascer em Cristo!

Batismo = Conversão – Compromisso – Anúncio

            
            Toda criatura humana nasce para a realidade do Amor, pois Deus é amor (I Jo 4,16), e somos a sua imagem e semelhança (Gn 1,27). Assim explica-se a busca pela “completude” que só finda no encontro com Deus.
            “O desejo de Deus está escrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem para si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” (CIC 27).
            Jesus nos ensina, por muitas vezes, que Deus não descansa enquanto não conquista o nosso Amor (Lc 15). Daí, entendem-se tantos sinais de seu Amor ao longo da vida humana... na liberdade do Amor podemos dar o nosso sim a Deus. Aporta que abre caminho à capacidade de Amar e generosamente à Graça em Deus é o Sacramento do Batismo (Mt 3,16.17).
            O Batismo é o primeiro Sacramento da Iniciação Cristã (Sacramento do Batismo, Sacramento da Eucaristia e Sacramento da Crisma). Pelo Batismo dá-se início ao diálogo amoroso com Deus Pai.
            Com o Batismo recebemos a filiação Divina e no Espírito Santo podemos chamar Deus de Pai, e assim participarmos da comunidade de Amor – a Igreja (comunidade cristã). Nela aprendemos a exercitar e viver o Amor a exemplo de Jesus, pois é Ele quem nos ensina com seu testemunho de vida a experiência concreta do Amor.
            “Em verdade, em verdade vos digo quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5). No Batismo recebemos vida nova, acolhendo o dom do Espírito Santo – a vida que brota da participação do Mistério Pascal (Paixão – Morte – Ressurreição de Jesus).

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Sacramento do Batismo

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), nº 1116, os sacramentos são “forças que saem” do Corpo de Cristo, ações do Espírito Santo operante na Igreja e as “obras-primas de Deus” na Nova e Eterna Aliança. Eles são celebrados para o louvor de Deus, para a santificação dos homens e para a edificação da Igreja. “O Batismo é o fundamento da vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos” (Cf. CIC, nº 1213).

O que significa o termo Batismo?
O termo batismo é de origem grega (baptisma) e significa “mergulho”, “banho”. Como o ato de mergulhar ou de aspergir a pessoa com a água é parte essencial do rito, desde o início o sacramento foi chamado assim. Todavia, outros nomes foram atribuídos a ele, tais como: banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo; iluminação, dom, selo. Cada um destes nomes revela uma particularidade da experiência batismal.

O Batismo na Sagrada Escritura
Se formos procurar na Sagrada Escritura, veremos uma série de textos que nos falam do Batismo. Os mais importantes, sem dúvida, são aqueles nos quais o Senhor envia seus discípulos para ensinar a fé e batizar aqueles que crerem (Cf. Mt 28,19; Mc 16,15-16). Em obediência ao mandato de Jesus Ressuscitado, a Igreja começa a ministrar o Batismo já após o evento de Pentecostes (At 2,38). A partir dos relatos da Bíblia, podemos conhecer o significado deste rito na Igreja primitiva: era um sinal de conversão (At 2,38); de aceitação da Palavra de Deus (At 8,12); de uma intervenção divina na vida do fiel, fazendo-o renascer (Tt 3,4-5); do cumprimento das promessas do AT (1Pd 3,21); da entrada na Igreja, na comunidade dos discípulos de Jesus (Gl 3,27); da salvação e da entrada no Reino de Deus (Jo 3,5). Contudo, o significado mais pleno do Batismo é que, por meio dele, se participa do mistério pascal de Cristo (Rm 6,3-4).

A graça do Batismo
O CIC enumera pelo menos cinco efeitos da graça batismal:
A primeira grande graça batismal é o perdão dos pecados, pois através dos sacramentos somos regenerados do pecado original (contraído e não praticado) e dos pecados pessoais (atos deliberados contra o amor de Deus). Com este perdão efetuado, nossa união com Deus se torna possível.
A segunda grande graça é se tornar uma nova criatura, pois pelo Batismo nos tornamos “filhos adotivos”, “participantes da natureza divina”, “membros de Cristo”, “co-herdeiros com Ele” e “templos do Espírito Santo”. Tornar-se uma criatura nova significa entrar em comunhão com Deus Uno Trino: o Pai de Jesus se torna nosso Pai; Jesus se torna nosso irmão, Senhor e Salvador; e o Espírito se torna nosso mestre interior. A nova criatura em Cristo é chamada a viver uma vocação no mundo. A terceira grande graça é a incorporação na Igreja. Pelo Batismo, nos tornamos membros do Corpo de Cristo, participando de seu tríplice múnus sacerdotal, profético e real. Cada batizado é chamado a oferecer culto de adoração a Deus com sua vida; a proclamar e testemunhar a Palavra de Deus no seu modo de viver e a vencer todas as experiências de pecado que se lhe apresentam.
A quarta grande graça é a participação na unidade dos cristãos. Através do Batismo, os cristãos (de todas as denominações onde o batismo é validamente celebrado) encontram-se unidos. Ainda que esta união não seja perfeita, ela já apresenta um grande passo para a prática do ecumenismo: as orações, a leitura e o estudo da Palavra de Deus e da tradição comum, o diálogo, a prática da caridade, as ações pastorais, o testemunho de vida e tantas outras ações.
A quinta graça do Batismo é seu caráter indelével, ou seja, uma vez marcado / selado, o cristão é incorporado em Cristo e nada pode apagar esta marca / selo. Por isso, o Batismo só pode ser celebrado uma única vez durante toda a vida. Não existe “re-batismo”, uma vez celebrado validamente a pessoa pertence ao Corpo de Cristo, à Igreja.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O valor de cada pessoa

O Dia do Nascituro foi celebrado na Missa pela Vida, dia 25 de março, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro. A Eucaristia foi presidida pelo Bispo auxiliar Dom Antonio Augusto Dias Duarte, que é presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida.
Na homilia, o bispo afirmou que os bebês nos ventres de suas mães são pessoas frágeis e indefesas que precisam ser defendidas.
“Estamos aqui para proclamar o dom da vida, que vale todo o sangue de Cristo. Esse é o nosso preço, ninguém pode pagar. Ao doar o nosso tempo para defender a vida, nós humanizamos a nossa existência. É preciso defender as crianças, os enfermos, os pacientes terminais, para ter uma sociedade mais justa e fraterna”, afirmou Dom Antonio.
Ao final da missa, que foi organizada pela Comissão Arquidiocesana e Instituto Eu Defendo, houve panfletagem e o recolhimento de assinaturas para a aprovação do Projeto nº 416/2011, que tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para defender a vida humana.