quarta-feira, 17 de agosto de 2016

5 chaves apresentadas pelo Papa Francisco para ser um bom pai

Ao comemorar o Dia dos Pais neste domingo, no Brasil, a ACI Digital compartilha cinco chaves para ser um bom pai, extraídas da audiência geral do Papa Francisco de 4 de fevereiro de 2015, quando falou sobre “o aspecto positivo” da “figura do pai de família”.

1. Alegrar-se com o correto
“Toda família necessita de um pai. Um pai que não se vanglorie de que seu filho seja parecido com ele, mas sem que se alegre de que aprenda a retidão e a sensatez que é o que conta na vida. Esta será a melhor herança que poderá transmitir ao filho e se sentirá cheio de alegria quando ver que a recebeu e aproveitou”.

2. Educar com carinho
“O pai ensina o que o filho ainda não sabe: corrigir os erros que ainda não vê, orientar seu coração, protege-lo no desânimo e na dificuldade. Tudo isso com proximidade, doçura e com uma firmeza que não humilha”.

3. Acompanhar com paciência
“Estar presente na família, compartilhar as alegrias e tristezas com a esposa, acompanhar as crianças na medida em que crescem. A parábola evangélica do Filho Pródigo nos mostra o pai que espera na porta de casa o retorno do filho que se equivocou. Sabe esperar, sabe perdoar, sabe corrigir”.
“Também hoje os filhos, ao voltar para casa com seus fracassos, necessitam de um pai que os espere, que os proteja, os anime, ensine como seguir pelo bom caminho. Às vezes tem que castigá-los, mas nunca lhe dá uma bofetada na cara”.

4. Rezar com confiança
“Muitas vezes os filhos não admitirão os fracassos, mas necessitam do pai como todos necessitamos acudir ao único Bom Pai, como disse o Evangelho, ao Pai nosso que está no céu”.

5. Seguir São José
“Peçamos ao Senhor que nunca falte nas famílias a presença de um bom pai, que seja mediador e guardião da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como foi São José”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/5-chaves-apresentadas-pelo-papa-francisco-para-ser-um-bom-pai-32570/

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Semana Nacional da Família

D. Orani João Tempesta
Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro

Neste domingo, Dia dos Pais, iniciamos a Semana Nacional da Família. Com o tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão”, ela será realizada entre os dias 14 e 21 de agosto. Para as celebrações, a Comissão Episcopal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou o subsídio Hora da Família 2016, onde aprofunda o tema desta semana. O subsídio contém roteiros para sete encontros, além de celebrações como a Via-sacra em família, para o Dia dos Pais, dos Avós e das Mães. O material, produzido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, é organizado de forma interativa, sugerindo encontros participativos e celebrativos, buscando envolver a comunidade, famílias, lideranças, crianças, jovens e adultos.
A programação dos sete encontros está dividida assim:  1º Encontro – Criados por um Pai Misericordioso; 2º Encontro – Criados na Misericórdia e para Misericórdia; 3º Encontro –  Procurados pela Misericórdia; 4º Encontro –  Família e Igreja, lugares da Misericórdia; 5º Encontro –  O perdão na Família – Fonte de reconciliação e libertação; 6º Encontro – As obras de misericórdia na família e da família, e 7º Encontro –  A família promotora da misericórdia na sociedade.
Tocados pela Misericórdia do Pai, como filhos e filhas fiéis vamos aprender a usar de misericórdia nas relações com nossa família. Segundo o Papa Francisco, o nome de Deus é “Misericórdia”. Nossas famílias precisam se envolver nesse clima da misericórdia divina e atender o convite de Jesus Cristo, quando disse: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é Misericordioso”. (Lc.6,36). Em cada família, Deus deseja ver concretizada a Sua misericórdia para buscar e acolher aqueles que, em algum momento, fragilizaram-se, magoaram-se e se afastaram das condições de ter uma vida digna e plena. A misericórdia está presente quando sabemos reconhecer as nossas próprias quedas e incoerências, tornando-nos mais sensíveis às fraquezas daqueles que convivem conosco. É um dom que Deus nos concede, mas vivê-lo é também uma missão.
A Igreja sempre cuidou da família. Por um lado, por acreditar ser ela não apenas a célula mater da sociedade e o santuário da vida, mas também a “Igreja doméstica”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, n. 11). E, por outro, porque está convencida de que “o bem-estar da pessoa e da sociedade humana e cristã está intimamente ligado com uma favorável situação da comunidade conjugal e familiar”. (Constituição Pastoral Gaudium et Spes, n. 47).
Logo no início de seu pontificado, o Papa São João Paulo II publicou uma Exortação Apostólica sobre a família, como conclusão, precisamente, dos temas tratados em um Sínodo de Bispos sobre a Família. Nela, o Sumo Pontífice afirma com convicção que a evangelização depende essencialmente da saúde espiritual dessa instituição, porque “onde uma legislação antirreligiosa pretende impedir até a educação na fé, onde uma incredulidade difundida ou um secularismo invasor tornam praticamente impossível um verdadeiro crescimento religioso, aquela que poderia ser chamada “Igreja doméstica” fica como único ambiente, no qual crianças e jovens podem receber uma autêntica catequese”. (Papa São João Paulo II, Exortação Apostólica Familiares consortio, n. 52).

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Casal olímpico e católico do Brasil dá testemunho de família e fé em Deus

Marílson dos Santos e Juliana dos Santos são um casal de atletas brasileiros, católicos e que pela segunda vez disputam uma grande competição no próprio país. Em 2007, ambos foram medalhistas nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, agora, voltam a competir na Olimpíada Rio2016.
Já em 2007, o casal demonstrou que sua afinidade vai muito além do atletismo e se completam como esposos que torcem um pelo outro e que confiam em Deus. Naquela época, Marílson conquistou a prata nos 10.000 metros pouco antes de Juliana entrar na pista e conquistar o ouro nos 1.500 metros.
“Pedi a Deus para que, se pudéssemos ganhar uma medalha de ouro, fosse para ela”, declarou o esportista na ocasião.
A esposa, por sua vez, retribuiu ao afirmar: “Essa medalha é do Marílson também. Ele tem sido fundamental para mim; me passou confiança, determinação. É ele que controla a minha parte emocional. Depois de ver a prova dele, como ele perdeu por tão pouco o ouro depois de batalhar o tempo todo, entrei pensando que não podia sair da pista sem o ouro, por nós dois”.
A conquista do Pan de 2007 foi a primeira ocasião em que Juliana mostrou ao mundo também a sua devoção à Virgem, ao subir no pódio carregando um terço. Esse gesto se repetiu no ano passado, quando a atleta ganhou nos 5.000 metros nos Jogos Pan-Americanos no Canadá.
“A minha vitória vem da graça de Deus e da minha entrega ao Senhor”, disse Juliana à ACI Digital na época, acrescentando que “Deus está no meio de nós. É difícil dizer que vamos expor nossa fé, erguer o terço. Mas, não podemos ter medo. É Ele quem nos dá a vitória”.
Juliana e Marílson são pais do pequeno Miguel, hoje com cinco anos. Após a conquista de 2015, a esportista deixou claro que não é fácil “ser mãe e voltar a ser atleta nesse nível”, mas ressaltou que ela e o marido querem acompanhar o filho. “Falamos que vamos ser bons atletas, mas que vamos ser bons pais também”, declarou.
Ao Grupo ACI, Juliana admitiu: “Se estou aqui hoje, é porque Deus permitiu. Vou continuar se Ele permitir, se não, serei apenas mãe”.
Esse testemunho de família, amor a Deus e devoção mariana são também expressos através das redes sociais, onde a atleta costuma postar agradecimentos aos Senhor por suas conquistas, por seu marido e filho.
Em uma das postagens mais recentes, em 6 de agosto, ela comemorou o aniversário de Marílson escrevendo que só tem que “agradecer a Deus pela sua vida e por tudo o que tem feito por nós”.
Já em outra publicação, ao agradecer a Deus pela vitória nos 3.000 metros no evento teste da Rio 2016, em maio, a atleta postou não só fotos da competição e do estádio, mas também uma imagem de um espaço preparado especialmente para Nossa Senhora, com uma estampa da Virgem, a Bíblia, seu terço e a medalha.

Na Olimpíada Rio2016, Juliana competirá nos 3.000 metros com obstáculos, no dia 13 de agosto, e Marílson disputará a maratona no dia 21 de agosto.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/casal-olimpico-e-catolico-do-brasil-da-testemunho-de-familia-e-fe-em-deus-58311/