segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Semana Nacional da Vida

            A Igreja no Rio convida a todos para participarem intensamente da Semana Nacional da Vida, de 1º a 7 de outubro, e do Dia do Nascituro, celebrado em 8 de outubro. Para refletir sobre o valor da vida, as paróquias e comunidades são chamadas a realizar diversos eventos e a recolherem assinaturas para a aprovação do Estatuto do Nascituro.
            Sobre a preservação da vida e toda a humanidade, o bispo auxiliar Dom Antonio Augusto Dias Duarte, que é presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, participou, recentemente, do encontro promovido pelo Departamento Vida, Família e Juventude do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).
            Segundo Dom Antonio, durante o encontro, realizado entre os dias 11 e 13 de setembro, estudou-se com profundidade como tem sido a influência e o impacto da mudança de época verificável no mundo atual, caracterizado por um forte individualismo.
            “Preservar a identidade e a missão do homem e da mulher unidos através do matrimônio natural, elevado à dignidade de sacramento por Jesus Cristo, é uma tarefa árdua e gigantesca, mas quando assumida com fé e com esperança pelos agentes da Pastoral Familiar junto com seus pastores, servirá para construir a civilização do amor e a cultura da vida”, afirmou o bispo.
            Dom Antonio destacou que a fidelidade conjugal, a paternidade/maternidade, a educação dos filhos, nos valores humanos e religiosos, são sublimes. “A família, o casamento, o amor entre o homem e a mulher, os filhos continuam sendo objetivos realizadores da vocação original da humanidade”, ressaltou.
            Ele afirmou que as “caricaturas” de família, o divórcio, a legalização de uniões ideologizadas, os atentados contra a vida humana em todas as idades, a coisificação do amor e tantas outras investidas egoístas contra o projeto divino de família tem como denominador comum uma só palavra: fracasso existencial.
            “A Pastoral Familiar no Brasil e demais países latino-americanos e caribenhos não deseja, de forma alguma, esse fracasso e essas mentiras. Quer que o sucesso e a realização do homem e da mulher tenham como denominador comum a família, mas a família construída sobre a rocha firme da vivência do amor incondicional, da entrega generosa às pessoas, do serviço desinteressado ao outro, da abertura e da acolhida alegre de uma nova vida, da educação e da prática das virtudes pessoais e sociais cultivadas no solo fértil da solidariedade e da libertação de todo egocentrismo”, concluiu Dom Antonio.
            O encontro também teve como objetivo preparar o I Congresso Latino-americano e Caribenho da Pastoral Familiar, que acontecerá no Panamá, entre os dias 4 e 9 de agosto de 2014. O lema será: “Minha família e eu serviremos ao Senhor” (Js 24,15).

Fonte: Jornal Testemunho de Fé

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Santo Padre Francisco: um sim à vida, à família e ao matrimônio

Padre Jorge Lutz

No dia 19 de Setembro, 16 revistas jesuítas no mundo todo publicaram uma nova e extensa entrevista com o Santo Padre Francisco, feita pelo Pe. Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista La Civiltà Cattolica ─ uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de Estado do Vaticano – que foi publicada em espanhol e foi apresentada pela revista “Razón y Fe”.
O Santo Padre Francisco nos fala dele, de porque se tornou Jesuíta e do que significa para um jesuíta ser Papa. Na entrevista nos fala também da vida na Companhia de Jesus, sua espiritualidade e missão, e de “como a Companhia deve ter sempre diante de si a procura da glória de Deus sempre maior”. Com muito carinho nos fala do Povo Santo de Deus e diz que “a imagem da Igreja de que gosto é a do povo santo e fiel de Deus”. Também aborda temas da sua experiência de governo, da importância de “sentir com a Igreja”, da importância da mulher, da doutrina moral da Igreja e das realidades mais interiores e profundas do ser humano. O Papa compartilha como reza e quanto é importante ter esperança na vida.
Infelizmente o conteúdo desta entrevista tem sido manipulado por diferentes meios de comunicação, apresentando o Santo Padre, como alguém que está contra da luta pela vida, e pró-família, concretamente em temas como o aborto e a homossexualidade e o papel da mulher na Igreja. Os comentários do Santo Padre aparecem especialmente dentro do parágrafo: “Igreja, hospital de campanha?” Onde o Santo Padre, longe de justificar estas ideologias contra a vida e a família, tenta nos alentar a entender quão importante é hoje “curar as feridas”, aproximando-nos das pessoas com verdadeira misericórdia.
Diante da pergunta de como devem ser as pastorais com os homossexuais e da segunda união, o Papa Francisco diz que “temos que anunciar o Evangelho em todas as partes, pregando a Boa Notícia do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo tipo de ferida e qualquer doença. Em Buenos Aires, disse, recebeu cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros feridos sociais, porque me dizem que sentem que a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não pode fazer isso. Durante o vôo em que retornava do Rio, disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e procura Deus, quem sou eu para julgá-la? Ao dizer isto eu disse o que diz o Catecismo. A religião tem direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres, não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal”. Aqui quando o Papa se refere à vida pessoal, se refere a todo ser humano e seu interior, e em nenhum momento fala de pessoas homossexuais ou lésbicas como diz a mídia de forma tendenciosa.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Iniciativa do bem

A primeira edição da Caminhada em Defesa da Vida na Cidade do Rio de Janeiro acontecerá no dia 5 de outubro. A concentração terá início às 9h, na Candelária, e seguirá em direção à Cinelândia. A iniciativa é coordenada pelo movimento da Cidadania Pela Vida – Brasil sem Aborto.
“Convido a todos a participarem para mostrar a sua adesão a essa iniciativa da Igreja de defender, valorizar e promover a vida em todos os instantes da sua existência. Será uma marcha cheia de paz, alegria e oração pela vida”, afirmou o bispo auxiliar Dom Antônio Augusto Dias Duarte, que é presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida.
A caminhada será finalizada com um Ato Público que terá a participação de artistas, autoridades e representantes de diversos seguimentos, e tem previsão de término às 12h.
“Eu conto com todos vocês e peço que difundam esse convite aos seus familiares e amigos. Essa caminhada é uma resposta que queremos dar a tantas pessoas que não veem na vida, um tesouro que Deus nos concedeu”, motivou Dom Antônio.

Jornal O Testemunho de Fé

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Formação de agentes da Pastoral do Batismo

           O Vicariato Urbano convida para o Encontro de Formação de Agentes da Pastoral do Batismo, com o tema “Discípulo Missionário, campo da fé de Deus”.
            O encontro acontecerá dia 05/10, de 8h30 às 12h, na Igreja de Sant’Ana (Praça Cardeal Dom Sebastião Leme, 11 – Centro) com palestra de Pe. André Wobeto.
            Inscrições pelos telefones: 3903-8864 / 2265-1942 / 9316-9052.
            Observação importante: Os agentes de TODOS os vicariatos, podem participar.

O lanche será partilhado!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O cristão jamais é uma ilha"

            Milhares de fiéis e peregrinos lotaram a Praça de São Pedro, no dia 11 de setembro, para a audiência geral com o Papa Francisco.
            O Pontífice  retomou a catequese sobre a Igreja no Ano da Fé, dedicando-a a uma imagem que ajuda a entender melhor a sua natureza: a Igreja como Mãe. “Para mim, é a imagem mais bela”, disse o Papa.
            “O que faz uma mãe?”, perguntou Francisco. Em primeiro lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que no Batismo nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé. Todavia, “o cristão não é uma ilha!”. Não nos tornamos cristãos sozinhos e com as nossas forças, mas a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja. Portanto, não fazemos parte da Igreja como pertencemos a uma sociedade, a um partido ou a uma organização. O vínculo que nos une à Igreja é uma realidade vital.
            O Papa se dirigiu à multidão, perguntando quantos cristãos se lembram da data do Batismo, recordando que esta é a data em que a “Igreja nos pariu”. E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurem saber a data do próprio Batismo, para recordá-la no coração e festejá-la.
            Além de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, lhes dá educação, os corrige. E nós a amamos apesar de seus defeitos. A Igreja, como mãe, também tem seus defeitos. Entretanto, “uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmos, a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada de pintinhos sob as asas da galinha”. A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando os sacramentos. Nos nutre com a Eucaristia, nos oferece o perdão de Deus, nos ampara no momento da doença.
            Por último, é importante lembrar que, ainda que a Igreja forme os cristãos, ela também é formada por eles. “Ela não é diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos fiéis: eu, você, nós somos parte da Igreja. Às vezes, ouço: acredito em Deus, mas não na Igreja. A Igreja não são os padres. Isso é uma contradição, pois dizer ‘não acredito na Igreja’, significa dizer ‘não acredito em mim mesmo’, porque todos somos Igreja e todos somos iguais aos olhos de Deus.”
            Portanto, concluiu o Papa, “todos somos chamados a colaborar para o nascimento à fé de novos cristãos, a anunciar o Evangelho, para que a luz de Cristo alcance os extremos confins da Terra”.

Rádio Vaticano

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pastoral da Criança: 30 anos a serviço da vida

A Pastoral da Criança – reconhecida como uma das maiores organizações do mundo a trabalhar em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias – está celebrando o seu jubileu de 30 anos de vida.
Criada em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, hoje a entidade, que está sob a coordenação da irmã Vera Lúcia Altoé, está presente em mais de 35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais de 21 países da América Latina, África e Ásia.

Comemorações
            O jubileu de 30 anos foi marcado com um congresso nacional em Aparecida (SP), realizado de 27 de julho a 2 de agosto.
            Na Arquidiocese do Rio foi celebrada uma missa em ação de graças, nesta terça-feira, dia 10 de setembro, às 15h, na Catedral de São Sebastião, presidida pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta.

Salvando vidas
            Ao longo de sua história, a Igreja viu nascer ao redor do mundo dezenas de expressões da ação evangelizadora por meio das pastorais. A Pastoral da Criança é uma obra típica do Brasil, fundamentada na evangélica opção preferencial pelas crianças e famílias pobres.
            Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança promove o desenvolvimento integral das crianças do ventre materno até os seis anos de idade, em seu contexto familiar e social, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania realizadas por mais de 200 mil voluntários capacitados. Também promove, em função das crianças, as famílias e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.

Resultados – Brasil 2012

● Acompanhamento de 1,3 milhão de crianças menores de 6 anos e 70 mil gestantes.
● Acompanhamento de 1,0 milhão de famílias em 35,6 mil comunidades
● 202 mil voluntários atuantes, dos quais 110 são líderes comunitários
● Índice de mortalidade infantil 56,4% menor em relação à média nacional.
● Comunidades acompanhadas: 8,8 óbitos para mil nascidos vivos
● Média nacional segundo o IBGE (Censo 2010): 15,6 óbitos para mil nascidos vivos
● Baixo nível de desnutrição nas crianças acompanhadas: 1,6%. Média nacional é de 2,8%.
● Apenas 5,7% das gestantes acompanhadas tiveram filhos nascidos com baixo peso (média nacional é de 8,3%).
● A grande maioria das crianças acompanhadas (92%) estava com as vacinas em dia.

Carlos Moioli, com dados da Pastoral da Criança