WASHINGTON
DC, 29 Jul. 14 / 03:47 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Pe. Juan Ricardo Romero –atualmente
aposentado-, conta que tomou a decisão de ser sacerdote aos três ou quatro anos
de idade depois de um acontecimento familiar que hoje lembra como uma
brincadeira, mas que o ajudou a tomar uma direção da qual “estou muito
agradecido”.
Este fato aconteceu quando
morava com a sua família em Albuquerque, Nuevo México (Estados Unidos). Seus
pais tinham convidado um sacerdote jesuíta para abençoar a casa. “O sacerdote
abençoou a casa”, relata, “disse umas orações e, quando terminou, minha mãe,
que era boa cozinheira, serviu uma comida deliciosa”. Ao vê-lo, o pequeno Juan
disse para si mesmo: “Veio na minha casa, fez algumas orações e recebeu comida.
Que bom! Eu também quero ser sacerdote”.
Anos depois, tal como conta o
sacerdote a Vida Nova
–site informativo da Arquidiocese de Los Angeles- esta vocação não cambaleou
apesar dos “altos, baixos e curvas que encontrei no meu caminho. Apesar dos
maus momentos passados. Nunca quis ser outra coisa e estou muito agradecido”.
Natural de Taos, o pequeno
Juan Ricardo mudou-se aos cinco anos de idade de Albuquerque para Los Angeles
por motivos de trabalho do seu pai, onde morou a uma quadra da Igreja do Sagrado
Coração porque “para o meu pai era importante estar perto de uma igreja para
poder participar facilmente damissa diária”.
Seus pais, José Tobías e María
Claudia, tiveram antes outros dois filhos homens: José Tobías e Gilberto. O
segundo também sentiu o chamado vocacional, ordenando-se em 1961. Juan o fez em
30 de abril de 1964.
Tal como relata o sacerdote,
este fato não é estranho em um ambiente familiar religioso, onde se tem o
costume de rezar o Terço todos os dias depois do jantar.
A vocação do pai
Este ambiente profundamente
religioso, recordou o Pe. Juan Ricardo, fez que dois anos depois de ter ficado
viúvo, o seu pai José Tobías se ordenasse sacerdote claretiano aos 61 anos de
idade, servindo à comunidade quase por 20 anos entre La Placita e a Missão de São
Gabriel, onde está enterrado.
“Desta forma –afirmou Vida
Nova-, seu caso familiar evidencia que Deus pode chamar a qualquer idade, que
os calendários e horários não contam. Como na parábola dos chamados a trabalhar
em sua vinha em diferentes horas do dia”.
Fonte: www.acidigital.com