sexta-feira, 17 de julho de 2015

Batismo no Cristo Redentor

O Santuário Cristo Redentor, em sua missão pastoral, acolheu 15 crianças junto de seus pais, padrinhos e familiares para a cerimônia de Batismo, no dia 27 de junho.
Dez crianças, de diferentes idades, da comunidade vizinha ao monumento e outras cinco, filhas e afilhadas de policiais que atuam na região, receberam o sacramento do Batismo, ministrado pelo reitor do santuário, padre Omar Raposo.
A iniciativa do Batismo coletivo foi da Unidade de Pilícia Pacificadora (UPP) Cerro Corá, da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), com o objetivo de comemorar os dois anos de existência da unidade.

Colaboração: Nice Afonso e Assessoria de Imprensa da CPP

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, pág. 14

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Papa apresenta valores da família como modelo para relações na sociedade

Após deixar a Pontifícia Universidade Católica do Equador, o Papa Francisco dirigiu-se de papamóvel até a Igreja de São Francisco, distante 4 km, para o encontro com a sociedade civil. O Prefeito de Quito, que aguardava diante da Igreja, entregou ao Pontífice as chaves da cidade, sem discurso. O Padre Guardião da comunidade franciscana acolheu o Papa na igreja, uma das mais importantes construções históricas da capital equatoriana.
O imponente complexo da Igreja e do Convento de São Francisco, constitui a construção religiosa mais antiga de toda América Latina, de grande significado simbólico para as populações indígenas, enquanto sede dos comandos militares Inca e Caranqui. A construção teve início em 1536, três anos após a fundação de Quito, sendo concluída em 1680. O complexo abriga 3.500 obras de arte colonial da Escola de Quito, uma riquíssima biblioteca franciscana, entre outras preciosidades culturais e religiosas.

Protagonismo
No encontro com o Papa Francisco, estavam representados protagonistas da sociedade nos campos da cultura, da economia, do empreendimento industrial e rural, do voluntariado, do esporte, além de representantes das populações indígenas amazônicas. O Santo Padre foi saudado pelo Arcebispo de Cuenza e Presidente da Comissão para os Leigos da CEE, Dom Cabrera Herrera. Três leigos – um homem e duas mulheres –, deram seus testemunhos.
O Papa afirmou “sentir-se em casa” na Igreja São Francisco de Quito, e aproveitou a acolhida para apresentar “algumas chaves de convivência cívica, a começar pela vida familiar”: 

Reflexão
"A nossa sociedade ganha, quando cada pessoa, cada grupo social se sente verdadeiramente de casa. Numa família, os pais, os avós, os filhos são de casa; ninguém fica excluído. Se alguém tem uma dificuldade, mesmo grave, ainda que seja por culpa dele, os outros correm em sua ajuda, apoiam-no; a sua dor é de todos. Me vem em mente a imagem destas mães ou esposas. As vi em Buenos Aires fazendo filas nos dias de visita para entrar no cárcere, para ver a seu filho ou a seu esposo que não se comportou bem, para dizer numa linguagem mais branda, porém não os deixam porque seguem sendo de casa. Como nos ensinam estas mulheres. Na sociedade, não deveria acontecer o mesmo? E, no entanto, as nossas relações sociais ou o jogo político, no sentido mais amplo da palavra - não esqueçamos que a política, dizia o Beato Paulo VI, é uma das formas mais altas de caridade -,  muitas vezes este agir nosso se baseia no confronto, que produz descarte. Assim vamos construindo uma cultura do descarte que hoje em dia assumiu dimensões mundiais, de amplitude. Isto é ser família? A minha posição, a minha ideia, o meu projeto consolidam-se, se for capaz de vencer o outro, de me impor. Nas famílias, todos contribuem para o projeto comum, todos trabalham para o bem comum, mas sem anular o indivíduo; pelo contrário, sustentam-no, promovem-no. Brigam, porém tem algo que não muda: o laço familiar. As brigas de família tornam-se reconciliações depois. As alegrias e as penas de cada um são assumidas por todos. Isto sim é ser família!”.
“Oh se pudéssemos ver o adversário político, o vizinho de casa com os mesmos olhos com que vemos os filhos, esposas ou maridos, pais ou mães! – exclamou o Papa, perguntando: