quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A saúde e a Família



A experiência da doença mostra que o ser humano é uma profunda unidade pneumossomática. Não é possível separar corpo e alma. Ao paralisar o corpo, a doença impede o espírito de voar. Mas se, de um lado, a experiência é de profunda unidade, de outro, é de profunda ruptura. Com a doença passamos a perceber o corpo como um 'outro', independente, rebelde e opressor.


Ninguém escolhe ficar doente. A doença se impõe. Alem de não respeitar nossa liberdade, ela também tolhe nosso direito de ir e vir. A doença é, por isso, um forte convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser. 

A doença é também um apelo à fraternidade e à igualdade, pois não discrimina ninguém. Atinge a todos: ricos, pobres, crianças, jovens, idosos. Com a doença, escancara-se diante de todos nossa profunda igualdade. Diante de tal realidade, a atitude mais lógica é a da fraternidade e da solidariedade. 

A vida saudável requer harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre personalidade e responsabilidade. Nesse sentido, o Guia para a Pastoral da Saúde, entendendo que a saúde é uma condição essencial para o desenvolvimento pessoal e comunitário, apresenta algumas exigências para sua melhoria: 

a. articular o tema saúde com a alimentação; a educação; o trabalho; a remuneração; a promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente etc.; 

b. a preocupação com as ações de promoção da saúde e defesa da vida, que respondem a necessidades imediatas das pessoas, das coletividades e das relações interpessoais. No entanto, que estas ações contribuam para a construção de políticas públicas e de projetos de desenvolvimento nacional, local e paroquial, calcada em valores como: a igualdade, a solidariedade, a justiça, a democracia, a qualidade de vida e a participação cidadã. 


Como as famílias podem colaborar para a saúde se difundir 

A família ocupa o lugar primário na humanização da pessoa e da sociedade. Por isso é chamada a ser uma comunidade de saúde, a educar para viver bem, a promover o bem estar de seus membros e do ambiente que a cerca. É importante recuperar a família como colaboradora essencial no cuidado e no acompanhamento de seus membros. Vários dos condicionantes determinantes da saúde dependem da adesão das famílias e da educação prática das crianças. 

Seguem algumas propostas de ação concreta para esta esfera: 

a) Incentivar o cuidado pleno aos extremos da vida (criança e idosos), buscando atendimento digno, humano e com qualidade nos serviços de saúde, nos três níveis de governo; 

b) Garantir que a prevenção avance para além da informação. É necessário visar não só ao bem estar individual, mas também ao familiar e ao de todos, através de ações educativas abrangentes; 

c) Buscar a sensibilização e a mobilização de familiares e amigos quanto à ações básicas de prevenção e promoção da saúde,como manter o cartão de vacinas atualizado; 

d) Estimular a adoção e a manutenção de padrões e estilos de vida saudáveis e a abolição de hábitos inadequados de vida. Até reeducação alimentar e incentivo à atividade física regular; 

e) Estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos; 

f) Estimular a disseminação do conceito de que a prevenção ao uso de drogas é de responsabilidade de todos, ou seja, pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autoridades. g) Incentivar e difundir programas de coleta seletiva e de reciclagem, no suporte a projetos de pesquisa na área ambiental e no estímulo de práticas sustentáveis, divulgadas em empresas, escolas e comunidades. 

Extraído do Subsídio Catequético da CF2012 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hospedagem na JMJ 2013




Muitos estão perguntando sobre como oferecerão suas casas para a acolhida dos peregrinos que virão para a JMJ RIO 2013.

A meta do comitê organizador, por Paróquia, é de 12.000 peregrinos acolhidos em toda a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Para melhor organizar o cadastro, no 2º domingo da Quaresma será lançada a Campanha de Hospedagem pelo site www.rio2013.com. Mas, você já pode ir se preparando para em breve se cadastrar. Saiba as informações necessárias para ser uma Família de Acolhida:


1. Quero acolher um peregrino. Qual é o primeiro passo? 
Procurar a paróquia mais próxima de sua residência.

2. O que preciso oferecer aos peregrinos que ficarem em minha casa? 
Levando em consideração que os peregrinos já trazem na bagagem saco de dormir ou colchonete, você deverá oferecer um espaço coberto e seguro para que ele possa pernoitar e fazer sua higiene pessoal.

3. Quanto à alimentação dos peregrinos - quem é o responsável por ela? 
O peregrino inscrito na JMJ terá alimentação completa (café da manhã, almoço e jantar), oferecidos pela própria organização da JMJ. Quando não for feita essa opção, no ato da inscrição, a alimentação será de responsabilidade do próprio peregrino.

4. Sou de um bairro, mas atuo em paróquia de outro bairro. Onde me cadastrar como família de acolhida? 
Na paróquia mais próxima de sua residência.

5. Minha paróquia não tem chuveiro, mas queremos hospedar. O que fazer? 
A equipe de hospedagem paroquial poderá organizar casas vizinhas que ofereçam o espaço para higiene pessoal dos peregrinos.

6. Quero acolher voluntários. Preciso oferecer alimentação diária? 
A família deverá oferecer o café da manhã e o jantar enquanto o COL-Rio oferecerá o almoço. Porém, nos finais de semana a alimentação completa fica sob a responsabilidade da família acolhedora.

7. Por que acolher de 21 a 31 de julho de 2013, se a JMJ é de 23 a 28 de julho de 2013?
Porque alguns peregrinos chegam antes da JMJ e/ou saem depois, por conta da disponibilidade de vôos.

8. Posso escolher quem eu quero hospedar em minha casa? 
A distribuição dos peregrinos será feita por regiões linguísticas portanto, você receberá em sua casa o peregrino de sua região linguística.

9. Preciso buscar o peregrino no aeroporto para levá-lo até minha casa? 
O Coordenador do Setor Hospedagem enviará as informações sobre a paróquia de sua acolhida, endereço, acesso, facilitando o peregrino sobre sua chegada e acolhida.

10. Para ser família de acolhida eu preciso estar o dia inteiro em casa? 
O peregrino utilizará o alojamento e casas apenas para o pernoite e higiene pessoal ficando o mesmo, durante todo o dia, em função das programações da JMJ Rio 2013.

11. O alojamento estará disponível durante todo o dia? 
O alojamento é exclusivo para pernoite, permanecendo fechado durante o dia (refere-se a escolas, clubes, casas de festa, ou outros tipos de hospedagem que não sejam em casas de família) .

12. O peregrino deixará seus pertences (malas, roupas, saco de dormir) no alojamento? 
Sim. No entanto, a equipe de hospedagem não se responsabilizará por objetos de valor deixados no local. Aconselhando que cada jovem faça o uso de cadeados e leve objetos de valor consigo.

13. Haverá um voluntário que fale o idioma do grupo de peregrinos no local de hospedagem? 
Sim. Caberá a coordenação de hospedagem solicitar ao setor voluntariado da paróquia uma equipe devidamente preparada para auxiliar os peregrinos.

14. Onde me cadastrar como Família de Acolhida?
Em breve no portal: www.rio2013\pt\hospedagem