quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Papa institui "Ciências sobre o Matrimônio e a Família"

Foi publicada esta terça-feira (19/09) uma Carta Apostólica do Papa Francisco em forma de “Motu próprio” a respeito da família.
Com a “Summa familiae cura”, o Papa institui o Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família que, ligado à Pontifícia Universidade Lateranense, substitui o Pontifício Instituto João Paulo II para os Estudos sobre o Matrimônio e Família.
Portanto, o que era “Estudo” agora se torna “Ciência”, pois, para Francisco, é importante prosseguir a intuição de João Paulo II, ampliando o raio de pesquisa sobre a família, seja no que diz respeito à sua dimensão pastoral e eclesial, seja no campo da cultura antropológica.
O Papa considera que a mudança antropológico-cultural da sociedade requer uma análise analítica e diversificada da questão familiar, que não se limite a práticas pastorais e missionárias que refletem formas e modelos do passado. “No límpido propósito de permanecer fiéis ao ensinamento de Cristo, devemos portanto olhar, com intelecto de amor e com sábio realismo, para a realidade da família hoje em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras”, escreve o Pontífice.
O novo Instituto constituirá, no âmbito das instituições pontifícias, um centro acadêmico de referência, a serviço da missão da Igreja universal, no campo das ciências que dizem respeito ao matrimônio e à família e acerca dos temas relacionados com a fundamental aliança do homem e da mulher para o cuidado da geração e da criação.
O Instituto Teológico tem a faculdade de conferir “iure proprio” aos seus estudantes os seguintes graus acadêmicos: Doutorado, Licenciatura e Bacharelado em Ciências sobre o Matrimônio e a Família.

Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/09/19/papa_institui_ci%C3%AAncias_sobre_o_matrim%C3%B4nio_e_a_fam%C3%ADlia/1337628

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Matrimônio: ‘o amor de Cristo pela Igreja e pela Humanidade’

Grinaldas, vestidos, gravatas, ternos, alianças e um único desejo: selar o compromisso entre marido e mulher diante de Deus e dos homens. Foi com esse sentimento que 350 casais, junto a familiares e amigos, estiveram na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro da cidade, para a terceira edição do “Dia do Sim”, presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, na tarde do dia 2 de setembro.
O casamento comunitário é realizado na Arquidiocese do Rio desde 2015, quando 192 casais uniram-se em matrimônio. Na segunda edição, em 2016, o número caiu para 28, uma vez que muitas paróquias, estimuladas pela celebração anterior, também promoveram as cerimônias em conjunto no decorrer do ano.
Como a arquidiocese vivencia, em 2017, o Ano da Família, foi pedido para que as paróquias encaminhassem os casais que desejavam participar do casamento comunitário para a Igreja Mãe, a Catedral. Dessa forma, os 350 casais oriundos dos mais diversos vicariatos e, até mesmo, de dioceses vizinhas puderam receber a bênção matrimonial e, juntos, ouviram a frase: “Eu vos declaro marido e mulher”.

Amor: o centro da vida conjugal e familiar
Na homilia, Dom Orani destacou que os casais são um sinal do amor de Deus para a sociedade. “Sintam-se motivados a viver, com muita alegria, a vida matrimonial e familiar. Diante de um momento em que muitos desvalorizam a família, vocês são um sinal do seio familiar e do matrimônio cristão, que passa a ser um prenúncio do amor de Cristo pela Igreja e pela Humanidade. Portanto, o casal também possui uma missão no mundo, a partir da fidelidade, do perdão e da reconciliação um com o outro”, comentou.
Dom Orani também afirmou que a celebração é uma resposta à sociedade que vivencia tantos problemas. “Hoje, damos uma resposta para a sociedade violenta, carente, repleta de vingança e ódio. Na vida de uma família, as pessoas que experimentam o amor de Deus e se aceitam, mutuamente, como marido e mulher, transmitem esse amor aos filhos, netos, e a graça de Deus os permite superar as dificuldades, construindo uma nova sociedade, sendo o amor o centro da vida conjugal e familiar”, argumentou.