segunda-feira, 31 de julho de 2017

A oração do Papa ao pequeno Charlie

“Confio ao Pai o pequeno Charlie e rezo pelos seus pais e as pessoas que o amaram”: assim se manifestou o Papa Francisco no Twitter após o anúncio da morte do bebê inglês de 11 meses.
Os pais, Connie Yates e Chris Gard, comunicaram o falecimento com essas palavras: “O nosso esplêndido menino se foi. Estamos realmente orgulhosos de Charlie”.
A criança morreu após a interrupção da respiração artificial numa clínica de cuidados paliativos, para onde foi transferido por decisão do Tribunal. Já na segunda-feira, o Papa manifestou a sua solidariedade aos pais de Charlie Gard neste “momento de imenso sofrimento”. Os pais renunciaram ao seu pedido de levar a criança para os EUA e lamentam o tempo perdido em batalhas judiciais.

Os católicos ingleses
Por sua vez, o Presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e de Gales, Card. Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster, declarou-se profundamente entristecido pela morte de Charlie Gard e manifesta a solidariedade de toda a comunidade católica aos pais. O Card. Nichols também agradeceu aos funcionários do Hospital "Great Ormond Street", que cuidou do bebê até a sua transferência, destacando o profissionalismo e a dedicação de médicos e enfermeiros.

Deus não desliga os aparelhos
Oração e solidariedade também foram expressos pelo Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Vincenzo Paglia. O Arcebispo recordou a grandeza do Amor de Deus que não pode ser desligada de aparelhos. Este caso, acrescentou Dom Paglia, nos impulsiona a "promover uma cultura do acompanhamento" e a "dizer três grandes nãos: à eutanásia, ao abandono e ao excesso terapêutico a favor de grandes sins: ao acompanhamento, ao progresso da ciência e à terapia da dor".  

Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/07/29/a_ora%C3%A7%C3%A3o_do_papa_ao_pequeno_charlie/1327685

terça-feira, 25 de julho de 2017

5 dicas dos pais de Santa Terezinha de Lisieux para criar bons filhos

Sim, eles foram santos e criaram santos, mas as suas técnicas eram incrivelmente simples, práticas e imitáveis

Seus filhos são difíceis de disciplinar? Eles copiam todos os seus maus hábitos? Você se preocupa com as suas birras e caprichos?
Bom, você não está só. São Louis e Santa Zelie Martin, pais de Santa Terezinha de Lisieux, enfrentaram essas mesmas lutas e precisaram discernir o que fazer.
Sim, é verdade, eles eram pais santos de filhos santos, mas exercer a paternidade e a maternidade também foi desafiador para eles, que nem sempre sabiam as respostas mais claras. O que eles fizeram foi perseverar e lutar para atender às necessidades dos filhos num ambiente familiar de grande amor.

Aqui vão cinco dicas úteis inspiradas nesses pais santos:
1 – Reconheça desde o início que cada filho é de Deus e dedique-o a Ele
Zelie tinha o costume de, imediatamente após o nascimento de cada filho, dedicá-lo a Deus com a seguinte oração:

“Senhor, concedei-me a graça de que esta criança seja consagrada a Vós e que nada possa manchar a pureza de sua alma”.
Os frutos dessa dedicação a Deus não eram imediatamente visíveis, é claro, mas ela revela o estilo intencional da sua maternidade. Ela queria que os seus filhos fossem santos aos olhos de Deus e sabia que “agora mesmo” é o melhor momento para começar a viver em santidade – e não “mais tarde”.

2 – Ame seus filhos com carinho superabundante
É fácil esquecer o quanto nossos filhos precisam de amor – de muito amor. Louis e Zelie amavam seus filhos com imenso carinho e se certificavam de que eles soubessem desse grande amor. Celine Martin, uma das filhas, escreveu sobre seu pai:

“Mesmo sendo duro consigo mesmo, ele sempre foi afetuoso conosco. Seu coração era excepcionalmente tenro para conosco. Ele viveu só para nós. Nenhum coração de mãe poderia superar o dele”.
Louis demonstrava afeto inclusive em gestos pequenos e aparentemente insignificantes, como apelidar as crianças com elogios: Marie era “o diamante”; Pauline, “a pérola fina”; Celine, “a intrépida”; Léonie, “o bom coração”; e Thérèse, ou Santa Terezinha, era “a pequena rainha” ou “o buquê de flores”.

3 – Não desista quando o seu filho é difícil
Zelie tranquilizou seu irmão em uma carta recomendando não se preocupar se um dos filhos pequenos fosse “difícil de administrar”.
O temperamento desafiador de uma criança não a impedirá de se tornar excelente mais tarde e de vir a ser o maior amparo dos pais. Pauline, conforme a mãe recordava, exigiu muita paciência dos pais até os dois anos de idade, mas se tornou a filha mais exemplar. Zelie observa, porém, que não a “estragou com mimos”: por menorzinha que ela fosse, seus caprichos raramente eram atendidos.
E Pauline não foi a única filha da família Martin a criar estresse para os pais. Terezinha e a irmã Léonie também foram fonte de grandes angústias para Zelie. Ela e Louis, no entanto, não desistiram sequer quando seus esforços pareciam infrutíferos.

4 – Seja exemplo de caridade para seus filhos
Nossos filhos são influenciados e tendem a imitar cada um dos nossos movimentos, tanto para o bem quanto para o mal. Louis e Zelie fizeram tudo o que podiam para dar o exemplo de como tratar bem as pessoas. Celine testemunhou em seus escritos o quanto o pai era paciente com os outros, mesmo sendo duro consigo mesmo.

5 – Brinque com seus filhos
Hoje em dia é muito fácil e tentador sentar seu filho diante de uma tela e quase nunca brincar com ele. Mas, muitas e muitas vezes, o que os nossos filhos precisam mesmo é da nossa atenção, inclusive para brincar. Celine escreveu sobre sua mãe:

“Ela brincava conosco de bom grado, apesar do risco de ter de prolongar seus trabalhos até a meia-noite ou mais tarde ainda”.
Louis também se juntava às brincadeiras e muitas vezes produzia pequenos brinquedos para as crianças, além de inventar atividades e cantar junto com elas.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/07/20/5-dicas-dos-pais-de-santa-terezinha-de-lisieux-para-criar-bons-filhos/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt