quinta-feira, 11 de maio de 2017

Marcha pela vida: Rio unido contra o aborto


Aconteceu no dia 7 de maio, na orla da Praia de Copacabana, a quinta edição “Marcha da Cidadania pela Vida”. Organizada pelo Movimento da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto do Estado do Rio de Janeiro, a marcha reuniu centenas de pessoas, incluindo membros da arquidiocese e demais representantes religiosos em defesa do nascituro.
O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, esteve presente na abertura oficial do evento e falou ao público sobre a importância de manifestar pelo valor da vida. “Num momento de tanta violência e descrédito das autoridades, estamos aqui, todos juntos, pedindo respeito à vida. A ciência já sabe que a vida humana começa na concepção e vai até a morte natural e, por isto, merece ser dignificada em todos seus momentos. Queremos pedir que as mães gestantes sejam respeitadas e bem assistidas para que possam ver a beleza do que é gerar um filho. Que Deus abençoe este trabalho e esta missão”, disse. 
A marcha foi aberta com apresentações de teatro e dança, e seguiu em direção ao Leme com placas e cartazes pedindo respeito à vida. Houve coleta de assinaturas para serem encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). 
O comando da caminhada ficou por conta da cantora católica e coordenadora geral do Comitê Estadual do Movimento Cidadania pela Vida, Zezé Luz, que frisou sobre a importância do respeito à lei. “Uma cultura de morte está sendo implementada, e nós não queremos o aborto no nosso país. Queremos verdadeiramente dar voz e vez às crianças. Nos alegramos por cerca de 87% da população brasileira ser ainda terminantemente contra o aborto, e pedimos aqui que o STF não aprove o aborto de bebês com microcefalia, pois precisamos que a vida prevaleça”, falou.
Estiveram presentes também representantes dos movimentos evangélico e espírita do Estado do Rio.
A coordenadora do movimento evangélico “Deixai vir os pequeninos”, Viviane Picorelli, partilhou uma experiência própria com o público, e deixou um recado para as mulheres: “Estou aqui para dizer a todas que é possível ser mãe mesmo na adolescência, e que um aborto pode trazer consequências terríveis para a vida”.
O médico pediatra e diretor de Relações Externas do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro, Adriano Almeida, e a coordenadora das Relações Institucionais do Movimento da Estadual da Cidadania pela Vida, Jane Chantre, deixaram o apoio dos espíritas à marcha. “Acreditamos que é um crime interromper a vida dentro do útero. Legalizar o aborto é legalizar o homicídio em qualquer época da vida. É uma questão de lógica, não só de religião”, disse Adriano.
Jane Chantre reforçou que a vida é o primeiro direito do homem e da mulher: “A população precisa ver que todo ser humano tem direito de viver, e precisamos mostrar isto agora, antes que outros façam diferente. Não podemos deixar que o aborto seja legalizado neste país”, falou.

A ex-feminista, escritora e palestrante Sara Winter, de 24 anos, também esteve no evento. Sara largou o movimento radical e hoje se dedica à Igreja e a contar como uma vida insegura levou-a a cometer erros. “Eu apoiava o aborto disfarçado de direitos igualitários. Com a ajuda de amigas, fiz um aborto clandestino e me arrependi muito. Tive sequelas disto, e sei como é. O único que me ajudou neste momento foi um amigo cristão católico, por isto hoje tento explicar para as meninas que este não é o melhor caminho”, contou.
Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/5721/marcha-pela-vida-rio-unido-contra-o-aborto

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