A
6ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida foi realizada na terça-feira, 4 de
junho, em Brasília, com a participação de diversas expressões religiosas e
apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo a Polícia
Militar do Distrito Federal, cerca de 6 mil pessoas marcharam em defesa da
vida. Parados em frente ao Ministério da Saúde, manifestantes da 6ª Marcha
Nacional pediram mudanças nas políticas da pasta, chamadas de “culturas da
morte” por alguns que falaram dos carros de som.
A
concentração teve início na Torre de TV, reunindo jovens, adultos e famílias,
além de representantes da Igreja, como padres, religiosos, religiosas e membros
de outras denominações. Com o lema “Quero viver! Você me ajuda?”,a marcha
organizou um abaixo-assinado pela aprovação do Projeto de Lei nº 478/2007 (Estatuto
do Nascituro), que tem como objetivo defender os direitos da criança por nascer.
Expondo faixas e cartazes com frases e mensagens em favor da vida, os
participantes caminharam pela avenida principal da cidade até o Ministério da
Saúde. O Estatuto do Nascituro teve sua primeira vitória no dia 5 de junho,
quando a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou
proteção jurídica à criança que ainda vai nascer.
De
acordo com Lenise Garcia, presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela
Vida – Brasil sem Aborto, o Estatuto do Nascituro explicita uma série de
direitos da criança ainda não nascida, além de trazer propostas de soluções
concretas para casos específicos.
“A
mulher não aborta porque quer. Não é uma questão da liberdade da mulher, e
inclusive sabemos que muitas vezes ela aborta pressionada. Então, o que ela
procura e precisa é de ajuda para ter o filho e não para fazer o aborto”, defendeu
Lenise.
CNBB e Agência Brasil
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