A Pastoral
da Criança – reconhecida como uma das maiores organizações do mundo a trabalhar
em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida
das crianças e suas famílias – está celebrando o seu jubileu de 30 anos de
vida.
Criada em
1983 pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, hoje a entidade,
que está sob a coordenação da irmã Vera Lúcia Altoé, está presente em mais de
35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais de 21 países da América
Latina, África e Ásia.
Comemorações
O
jubileu de 30 anos foi marcado com um congresso nacional em Aparecida (SP),
realizado de 27 de julho a 2 de agosto.
Na
Arquidiocese do Rio foi celebrada uma missa em ação de graças, nesta
terça-feira, dia 10 de setembro, às 15h, na Catedral de São Sebastião,
presidida pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta.
Salvando vidas
Ao
longo de sua história, a Igreja viu nascer ao redor do mundo dezenas de expressões
da ação evangelizadora por meio das pastorais. A Pastoral da Criança é uma obra
típica do Brasil, fundamentada na evangélica opção preferencial pelas crianças
e famílias pobres.
Organismo
de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral
da Criança promove o desenvolvimento integral das crianças do ventre materno até
os seis anos de idade, em seu contexto familiar e social, a partir de ações
preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania realizadas por mais de 200
mil voluntários capacitados. Também promove, em função das crianças, as famílias
e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo,
credo religioso ou político.
Resultados – Brasil 2012
● Acompanhamento de 1,3 milhão de
crianças menores de 6 anos e 70 mil gestantes.
● Acompanhamento de 1,0 milhão de
famílias em 35,6 mil comunidades
● 202 mil voluntários atuantes, dos
quais 110 são líderes comunitários
● Índice de mortalidade infantil
56,4% menor em relação à média nacional.
● Comunidades acompanhadas: 8,8 óbitos
para mil nascidos vivos
● Média nacional segundo o IBGE (Censo
2010): 15,6 óbitos para mil nascidos vivos
● Baixo nível de desnutrição nas
crianças acompanhadas: 1,6%. Média nacional é de 2,8%.
● Apenas 5,7% das gestantes
acompanhadas tiveram filhos nascidos com baixo peso (média nacional é de 8,3%).
● A grande maioria das crianças
acompanhadas (92%) estava com as vacinas em dia.
Carlos Moioli, com dados da Pastoral da Criança
Nenhum comentário:
Postar um comentário