terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pastoral da Criança: 30 anos a serviço da vida

A Pastoral da Criança – reconhecida como uma das maiores organizações do mundo a trabalhar em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias – está celebrando o seu jubileu de 30 anos de vida.
Criada em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, hoje a entidade, que está sob a coordenação da irmã Vera Lúcia Altoé, está presente em mais de 35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais de 21 países da América Latina, África e Ásia.

Comemorações
            O jubileu de 30 anos foi marcado com um congresso nacional em Aparecida (SP), realizado de 27 de julho a 2 de agosto.
            Na Arquidiocese do Rio foi celebrada uma missa em ação de graças, nesta terça-feira, dia 10 de setembro, às 15h, na Catedral de São Sebastião, presidida pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta.

Salvando vidas
            Ao longo de sua história, a Igreja viu nascer ao redor do mundo dezenas de expressões da ação evangelizadora por meio das pastorais. A Pastoral da Criança é uma obra típica do Brasil, fundamentada na evangélica opção preferencial pelas crianças e famílias pobres.
            Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança promove o desenvolvimento integral das crianças do ventre materno até os seis anos de idade, em seu contexto familiar e social, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania realizadas por mais de 200 mil voluntários capacitados. Também promove, em função das crianças, as famílias e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.

Resultados – Brasil 2012

● Acompanhamento de 1,3 milhão de crianças menores de 6 anos e 70 mil gestantes.
● Acompanhamento de 1,0 milhão de famílias em 35,6 mil comunidades
● 202 mil voluntários atuantes, dos quais 110 são líderes comunitários
● Índice de mortalidade infantil 56,4% menor em relação à média nacional.
● Comunidades acompanhadas: 8,8 óbitos para mil nascidos vivos
● Média nacional segundo o IBGE (Censo 2010): 15,6 óbitos para mil nascidos vivos
● Baixo nível de desnutrição nas crianças acompanhadas: 1,6%. Média nacional é de 2,8%.
● Apenas 5,7% das gestantes acompanhadas tiveram filhos nascidos com baixo peso (média nacional é de 8,3%).
● A grande maioria das crianças acompanhadas (92%) estava com as vacinas em dia.

Carlos Moioli, com dados da Pastoral da Criança 

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