terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sucesso de público

Dom João Carlos Petrini (à esq.) e Dom Murilo Krieger na pré-estreia do filme, em Salvador (BA)

O documentário “Blood Money – Aborto Legalizado” superou as expectativas de público com milhares de espectadores em cinemas de nove cidades do Brasil na primeira semana pós-lançamento. O filme, que estreou no feriado do dia 15 de novembro, apresenta em detalhes o funcionamento da indústria do aborto nos EUA. A película, produzida e dirigida pelo diretor norte-americano David Kyle, é uma parceria entre a Europa Filmes e a Estação Luz Filmes, que detém os direitos de distribuição.
“Eu vi um filme forte, muito impressionante, que desmascara uma situação que é muito escondida. São dados desconhecidos. O filme mostra o que pode acontecer conosco se o aborto, que já é uma indústria, tiver o amparo da lei. Esse documentário é um grande alerta que diz: ‘Acorda, Brasil, evite isso!’ ”, ressaltou o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, SCJ.
O documentário é narrado pela ativista política Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King, e conta com depoimentos de juristas, médicos, pessoas que trabalharam em clínicas abortivas e mulheres que praticaram o aborto e se arrependeram. O filme denuncia o mecanismo de controle racial nos EUA, argumentando que o maior número de abortos é realizado nas comunidades negras, onde foram instaladas inúmeras clínicas de aborto após a legalização do mesmo pela Suprema Corte há 40 anos.
“Vale a pena ver o filme. Quem assistir terá um impacto, porque é uma realidade ignorada que é posta à vista e obriga a pensar. Certamente o grande valor da vida é reafirmado com toda clareza. A vida humana não é uma fabricação nossa, por isso não está à nossa disposição. A vida humana vem de uma outra fonte e nascente, misteriosa e divina. É uma dádiva que deve ser acolhida e não administrada como uma mercadoria”, afirmou o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini.
Mesmo sem conter cenas fortes, as pessoas se espantam
ao tomar conhecimento da realidade por meio do filme.
No Rio, o filme pode ser visto no Espaço Itaú de Cinema Botafogo – sala 4, às 15h30. Após o dia 28 de novembro, com o término do festival de cinema que acontece no local, o documentário deve voltar a ser exibido em mais horários. Para garantir a permanência do filme, a população deve continuar divulgando e assistindo ao filme, além de também ligar para pedir a exibição em mais horários.
Informações: 2559-8755 

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