Levar
esclarecimento e informação sobre os danos do aborto e salvar vidas. Este é o
objetivo do filme “Blood Money - Aborto Legalizado” que entra em cartaz no
dia 15 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. A produção norte-americana
independente, assinada pelo diretor David Kyle, conta a história da indústria
abortiva nos Estados Unidos, onde a prática é legalizada há 40 anos.
“Esse
filme chega para trazer argumentos, suprarreligiosos e suprapartidários, para
amadurecer o debate do aborto no Brasil. É preciso tirar esse assunto de baixo
do tapete e colocá-lo abertamente em um diálogo franco”, afirmou o coordenador
nacional de Comunicação do Movimento Cidadania pela Vida, Brasil sem Aborto,
Luis Eduardo Girão, que comprou os direitos autorais para exibição do filme no
Brasil.
No Rio, a
pré-estreia para convidados acontece hoje, 6 de novembro, às 21h30, no Espaço
Itaú de Cinema Botafogo. Outros roadshows do documentário acontecem
também em São Paulo (dia 5), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba
(11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14).
Marcha pela vida aos cinemas
“O filme
só ficará em cartaz muito tempo se, especialmente, no primeiro final de semana
da estreia as pessoas forem ao cinema. É muito importante que aconteça a marcha
pela vida aos cinemas, para mostrar que a população está abraçando essa causa”,
incentivou Luis.
Segundo
ele, existe no Brasil uma articulação pró-aborto muito forte, apesar de mais de
80% da população rejeitarem completamente essa legalização, segundo o Datafolha
e o Ibope. “Há um lobby que usa a cultura, a mídia, o poder econômico
e o poder político. Temos a maioria que está calada, enquanto uma minoria está
fazendo barulho”, alertou.
O momento é de ação
Segundo
Luis, muitas mulheres fazem aborto em um momento de fragilidade, pela pressão e
falta de informação de que o feto é uma pessoa viva. “A ciência já evoluiu e
comprovou que, a partir da concepção, já existe vida. O Projeto Genoma é um
exemplo disso. Já é possível ver e ouvir, com ultrassons modernos, o coração
batendo com 21 dias da concepção”, disse.
Luis
Eduardo reforçou que a mulher precisa ser orientada em relação a isso. “O corpo
que está no ventre da mulher não pertence a ela, o nascituro está lá apenas
temporariamente. Está comprovado que mulheres que fazem aborto passam muitas
vezes a vida inteira com sentimento de culpa. Há um índice maior de propensão à
depressão, alcoolismo e também suicídio”.
O
lançamento da Europa Filmes e da Estação Luz Filmes retrata aspectos jurídicos,
científicos e humanistas. São abordadas questões ligadas à eugenia.
“Quem mais
faz abortos nos Estados Unidos são mulheres negras e pobres. O filme mostra a
ideologia nazista que está dizimando essas pessoas. O diretor do filme é um
idealista católico. Para conseguir terminar o filme teve que sacrificar
imóveis, até a casa em que vivia. Queremos que o filme se torne uma referência,
e que possa ser utilizado também como base de estudo”, ressaltou.
Informações:
www.bloodmoney.com.br
Aprovação do Estatuto do Nascituro
Mensagens
favoráveis à aprovação do Estatuto do Nascituro, que tramita na Câmara dos
Deputados, podem ser enviadas aos deputados pelo site www.camara.leg.br. É possível assinar a
petição online para aprovação do Estatuto do Nascituro, promovida pelo
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, pelo link http://migre.me/gjGiG.
Fonte: arqrio.org
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